Técnicos da Seaf visita a Escola Damião Mamedes na zona rural de Jangada
Técnicos da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Regularização Fundiária estiveram a campo durante o feriado prolongado de Tiradentes para conhecer experiências na agricultura familiar e apresentar as intenções do Estado para o setor. Os técnicos visitaram uma escola estadual com curso técnico em agroecologia e comunidades rurais nos municípios de Jangada e Poconé.
A primeira visita foi realizada no sábado (18.04) na Escola Estadual Damião Mamedes, na zona rural de Jangada. O colégio possui 340 alunos e realiza estudos experimentais em agroecologia em Unidades de Produções Agroecológicas (UPAS). Os estudantes aprendem com o professor e agrônomo Rubens Landi a cuidar da propriedade rural sem utilizar agrotóxicos.
Mais de 15 pesquisas com êxito no combate a pragas e adubação agroecológica já foram realizadas pelos professores. Com o resultado das experiências de campo, a escola organiza duas feiras de economia solidária no durante o ano, e os resultados são apresentados pelos alunos e professores, agricultores familiares da região.
“O aprendizado que temos com os professores tem grande serventia para nossa horta em casa, pois com o estudo ajudamos nossos pais a prevenir imprevistos na produção, e a qualificar a alimentação dos pequenos produtores da zona rural de Jangada”, comentou o estudante Vilson Batista que está no terceiro ano.
Na segunda-feira (20), os técnicos foram até Poconé para conversar com representantes de 16 assentamentos e 71 comunidades (quilombolas e tradicionais). Foram discutidos o saneamento e renegociação de dívidas do programa nacional de crédito fundiário (PNCF) e também a possibilidade de implantação de uma central que facilite a produção e comercialização dos assentados, com o apoio do Estado e Prefeitura municipal.
Segundo o secretário estadual de agricultura familiar Suelme Fernandes, a equipe tem de ir a campo para sentir a realidade e abandono que estão os pequenos produtores. “Realizamos a análise socioeconômica dos agricultores que carecem de atenção do Estado, por isso levamos no trecho uma assistente social para poder ouvir as demandas dos assentados".
