2 delegados são enviados ao Gaeco; ação visa ampliar combate ao crime

Imprimir
+ Geral
Quarta, 14 Janeiro 2015 | RDNEWS
O Ministério Público e a Polícia Civil assinaram, na tarde desta terça (13), Termo de Cooperação Técnica designando os delegados Wylton Massao Ohara e Carlos Américo Marche para atuar no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que faz parte do MP. A solenidade, realizada às 16h, no Palácio Paiaguás, foi prestigiada pelo governador Pedro Taques (PDT).
Os delegados Massao e Marche, que agora integram o Gaeco, se destacaram atuando na Delegacia Fazendária e no Setor de Inteligência da Polícia Civil. As indicações receberam o aval do secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque, que é membro do MP e pelo conjunto dos membros da instituição.
Para o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, a designação dos delegados para o Gaeco representa a soma de esforços contra a criminalidade em Mato Grosso. “Defendemos o Gaeco forte  no combate ao crime organizado e a corrupção. As instituições estão somando esforços, mas preservando suas autonomias”, considerou.
Mauro Zaque lembra que o Gaeco sempre teve apoio da Polícia Civil para atuar contra o crime. O secretário também disse que as duas instituições amadureceram juntas aprofundando a visão social. “Sou criador e cria do Gaeco. Nossa união representa o foco e o compromisso com a causa pública. Quem pensa que Mato Grosso é terra de ninguém, está muito enganado. Aqui segurança é prioridade”, declarou.
Já Taques afirmou que muitos apostavam na desunião entre MP e Polícia Civil, mas a designação dos delegados Massao e Marche para atuar no Gaeco é o exemplo que isso não existe. Além disso, ressaltou que a integração é importante para o Governo e a sociedade porque promove o fortalecimento das políticas públicas na área da segurança. “Eu como servidor público não posso aceitar o Estado falhando por desunião, vaidade ou corporativismos. No passado recente, algumas ações do Gaeco não foram perfeitas no ponto de vista técnico e jurídico justamente por falta dos delegados”, concluiu o pedetista.
 Neste caso, Taques se refere à Operação Aprendiz, que resultou no afastamento e cassação do ex-presidente da Câmara de Cuiabá João Emanuel (PSD). O social-democrata perdeu o mandato em abril de 2014. Uma liminar concedida pelo  desembargador Juvenal Pereira da Silva suspendeu a investigação porque a defesa de João Emanuel alegou a ausência de delegados no Gaeco. Depois, o MP contestou, apontando mera formalidade legal, conseguindo a revogação da liminar.
Presenças
O ato realizado hoje à tarde ainda contou com a presença do chefe da Casa Civil Paulo Taques, do secretário de Justiça e Direitos Humanos Márcio Dorileo, do chefe da Polícia Civil Adriano Peralta e do deputado federal Nilson Leitão (PSDB).

 

 
 
 
 
 
 
 
 
Joomla 1.6 Templates designed by Joomla Hosting Reviews