Sessenta cabeças de gado furtadas de fazendas de Jangada e demais cidades do interior são recuperadas

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+ Polícia
Sábado, 16 Setembro 2017 | CenarioMT
Policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande recuperaram 60 cabeças de gado furtadas de duas fazendas do Estado de Mato Grosso. A ação aconteceu na tarde desta quarta-feira (13). Dois homens foram conduzidos à Delegacia, um deles autuado em flagrante por receptação.
Um das fazendas vítimas, no município de Jangada (80 km ao Norte), teve 26 cabeças de gados recuperadas, enquanto outra fazenda entre os municípios de São José do Rio Claro e Nova Maringá (315 e 400 km a Médio-Norte) teve 34 cabeças de gado recuperadas.
Segundo o delegado Marcel Gomes de Oliveira, responsável pelo caso, um dos suspeitos de 36 anos, confessou o crime de furto qualificado, ocorridos nos meses julho e agosto, motivo pelo qual foi interrogado e em seguida liberado, por não comportar no presente caso a situação de flagrante.
O segundo suspeito de 46 anos, foi autuado em flagrante pelo crime de receptação de animal, previsto no artigo 180-A, do Código Penal. A prisão dele ocorreu após averiguação de denúncias, em uma fazenda, na Região do Lago do Manso.
No local, em buscas, não foi encontrado nenhuma cabeça de gado do roubo ocorrido no assentamento Sadia 1, no dia 3 de setembro de 2017, porém, os policiais identificaram um veículo Mercedez 1113 amarelo, que após checagem foi descoberto estar sendo usando para o transporte de gado roubado de propriedades de Várzea Grande e outros municípios do interior.
O dono da fazenda no Manso informou aos policiais que o caminhão havia sido deixado lá, com várias cabeças de gado (vacas, bezerros e novilhas). O gado foi vistoriado e constatado pertence à  propriedade furtada no dia 22 de agosto, em Jangada, de onde foram levadas 38 cabeças de gado, sendo 31 bezerros raça Aberdin, 5 vacas pretas Aberdin, 2 bois Nelore.
Outra parte do gado encontrado no caminhão é referente ao furto de 51 animais de uma fazenda no município de Nova Maringá, no dia 26 de julho. Os animais tinham marca DB, na traseira do lado esquerdo e outras marcas nas orelhas, facilitando o reconhecimento do gado.
O delegado explicou que o novo delito de receptação de animais, por ter a pena máxima cominada em cinco anos, torna impossível a concessão de fiança na unidade policial, motivo pelo qual, após a lavratura do procedimento o suspeito, será encaminhado ao sistema prisional.
“As vítimas foram comunicadas da recuperação das reses e compareceram a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande, onde reconheceram os seus animais e em seguida tiveram o gado restituído”, disse.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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