O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (DEM), fez na manhã desta segunda-feira (6) uma breve avaliação do cenário político para as eleições de 2022. Segundo o parlamentar, a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal deve fortalecer o projeto de reeleição do senador Wellington Fagundes (PL), que estava ‘jogando na reserva’, conforme avaliação do deputado.
“Está começando a e fazer um esquenta apara a campanha do ano que vem, nós tínhamos situações que já mudaram. Nós tínhamos o senador Wellington Fagundes que estava meio que jogando na reserva e com a ida do Bolsonaro para o PL se fortaleceu muito e passou ser um forte candidato eu diria que ao Senado e a Governo ou o que o grupo Bolsonarista entender. Porque a ala do Bolsonaro em Mato Grosso ninguém pode negar que é muito forte e pode fazer diferença nas eleições”, disse Botelho em entrevista à Rádio Capital.
Em relação ao deputado Neri Geller (PP), que até então buscava apoio para disputar a cadeira no Senado da República, já existem especulações de que ele teria o nome colocado para a vice-governadoria ao lado de Mauro Mendes (DEM). Botelho confirmou que o assunto tem circulado nos bastidores, mas que isso não teria partido do governador.
“Essa articulação ainda não chegou para os deputados na Assembleia. Eu acho que são algumas possibilidades, mas tem muito tempo e isso ainda não foi colocado na mesa como uma opção. Ouvi apenas conversas de algumas pessoas, não ouvi da boca do governador, do Neri ou do Wellington Fagundes. O Neri me disse que continua candidato a senado”, comentou.
Ao ser questionado sobre o cenário para reeleição do governador Mauro Mendes, Botelho pontuou que apenas o grupo liderado pelo presidente Jair Bolsonaro seria capaz de lançar um candidato que pudesse influenciar na disputa pelo Governo do Estado. O parlamentar argumentou que o Partido dos Trabalhadores não teria força suficiente para tirar Mendes do comando do Palácio Paiaguás.
“É lógico que aqui dentro do estado vai influenciar muito e na minha opinião quem pode influenciar mesmo é o grupo Bolsonarista. Acho que o grupo do PT ainda é fraco é aqui dentro, embora o Lula tenha uma votação muito grande, os políticos do PT com todo respeito ao Lúdio e ao Valdir Barranco, mas eles não tem força para lançar um candidato que possa fazer frente ao governo Mauro Mendes. Mas, o grupo Bolsonarista sim, eles são fortes. Fora isso, não vejo ninguém que poderia influenciar. Mesmo assim ainda acho que o Mauro é forte e ganharia”, reforçou o deputado.