O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Dilmar Dal Bosco, e o deputado estadual Eduardo Botelho, participarão de uma reunião nesta terça-feira (7) com o governador Mauro Mendes para discutir a formação de chapas proporcionais do União Brasil, legenda que é resultado da fusão do DEM com o PSL e aguarda apenas o aval do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Conforme apurado pelo FOLHAMAX, setores do DEM estão preocupados com o resultado da fusão diante do temor de esvaziamento da militância do PSL em Mato Grosso. O coeficiente eleitoral será superior a 60 mil votos, o que exige a formação de nomes com ampla base eleitoral nos 141 municípios de Mato Grosso para obter resultado favorável nas urnas.
O partido que ganhou representatividade a partir de 2018 com a eleição de Jair Bolsonaro para presidente da República, e, atualmente, detém a maior bancada da Assembleia Legislativa com quatro deputados estaduais, tende a ser esvaziado.
Três deputados estaduais – Delegado Claudinei, Elizeu Nascimento e Gilberto Cattani – já anunciaram publicamente que irão deixar o PSL e migrar para o PL, acompanhando o presidente Jair Bolsonaro. Por isso, muitos militantes, identificados com o movimento denominado “bolsonarismo”, deixarão o PSL para migrar rumo ao PL.
“Existe um temor de que não consigamos formar uma boa chapa principalmente para a Câmara dos Deputados. Por isso, queremos alinhar com o governador algumas ideias para chegarmos em 2022 com uma chapa competitiva. Para a disputa na Assembleia Legislativa, o partido ainda precisa de alguns ajustes”, declarou uma fonte.
Dos representantes de Mato Grosso na Câmara dos Deputados, o deputado federal Nelson Barbudo já admitiu que vai trocar o PSL pelo DEM. Bolsonarista, o deputado federal José Medeiros ainda não definiu qual rumo partidário seguir.
Pelo antigo DEM, despontam como pré-candidatos a deputado federal, o ex-deputado federal Fábio Garcia e o ex-deputado estadual Wagner Ramos.