Coronel critica Medeiros por "rachar" base de Bolsonaro em MT

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Quarta, 15 Dezembro 2021 | FolhaMax
Candidata derrotada ao Senado no pleito suplementar de 2020, coronel Fernanda, que recentemente se filiou ao Partido Liberal (PL), afirmou que vê com naturalidade a busca do senador Wellington Fagundes (PL) pela reeleição. As declarações foram dadas na manhã desta segunda-feira (13), em entrevista à Rádio CBN Cuiabá.
Entretanto, Fernanda, que já sinalizou que deve entrar na disputa por uma vaga na Câmara Federal em 2022, pontuou que nesse momento o foco do partido não é discutir candidaturas, mas sim fortalecer a legenda. O objetivo é trazer novas lideranças à sigla, impulsionando também o nome do presidente Jair Bolsonaro. “Hoje o nosso principal objetivo não é a candidatura de ninguém, até porque ainda não se pode falar disso nesse momento. Mas, nós estamos com a missão de trazer e convidar a todos aqueles que tenham interesse em se filiar o Partido Liberal. O senador Wellington é uma pessoa que me recebeu muito bem no partido, vejo como natural a intenção de ir à reeleição e nós estamos aí para cumprir o papel do partido”, disse a coronel.
“Se lá em abril nas convenções for decidido que o senador será candidato à reeleição nós vamos trabalhar juntos sim. Mas, nesse momento o Wellington Fagundes, a coronel Fernanda e os outros componentes do partido estão com a missão de trazer para o partido todas as pessoas que querem se filiar. Nós estamos nesse momento fortalecendo a base do nosso partido para que em 2022 possamos falar de eleições”, acrescentou.
Fernanda também comentou sobre a possibilidade de candidatura do deputado federal José Medeiros (PODE) ao Senado da República. Mesmo com Bolsonaro no partido de Wellington Fagundes, Medeiros articula ser o candidato do bolsonarismo no Estado.  
Segundo Fernanda, a situação de Medeiros é a mesma da época em que pleiteou uma vaga no Senado. Mesmo com Bolsonaro declarando apoio a sua candidatura, Medeiros lançou seu nome, causando um "racha" na base de apoio ao presidente. “Eu evito falar do Medeiros, mas em 2020 eu fui convidada pelo presidente a vir candidata ao Senado e eu não tive o apoio do Medeiros. Pelo contrário, fui muito atacada. 2021 o presidente vem para o PL e é natural que o Wellington Fagundes saia à reeleição. Novamente estou vendo acontecer o que aconteceu em 2020. Eu gostaria que as pessoas se despissem de interesses pessoais e viesse com proposito de política para a população. O partido está buscando isso, o presidente quer isso. Acho que se o momento é fortalecer o partido do presidente, eu se estivesse no lugar do Medeiros estaria fortalecendo o partido e não o meu projeto pessoal”, opinou.
Já em relação à escolha de um candidato para representar a direita na disputa ao Governo do Estado, a coronel afirmou que a decisão ainda deve ser tomada junto aos partidos aliados ao governo Bolsonaro.“Têm muitos nomes aparecendo, são nomes bons. Mas, isso será uma decisão dos partidos aliados ao presidente aqui. Mas, eu acredito muito no presidente e ele não fará uma escolha ruim para o Estado de Mato Grosso”, concluiu.
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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