“Afastamento é tentativa de golpe contra Emanuel”, diz Riva

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+ Política
Segunda, 02 Setembro 2013 | MIDIA NEWS

 

O deputado estadual José Riva (PSD) saiu em defesa do genro João Emanuel (PSD) e afirmou que ele sofreu uma tentativa golpe, quando vereadores da base do prefeito Mauro Mendes (PSB) aprovaram seu afastamento da presidência da Câmara Municipal de Cuiabá, em uma sessão polêmica, na semana passada, já anulada pela Justiça.

“Eles se excederam. Não tem sentido o que fizeram contra o João Emanuel. Foi uma tentativa de golpe. Se teve ou não participação do prefeito, eu não sei. O que eu sei é que o Mauro Mendes e o João precisam estabelecer um diálogo para pôr fim a essa crise”, disse o parlamentar.

O deputado José Riva defende diálogo para contornar criseO deputado José Riva defende diálogo para contornar crise

Riva disse que já viu brigas entre poderes piores que a atual, na época do Governo de Dante de Oliveira (PDT), quando ele entrou em crise com o Judiciário e com a Assembleia Legislativa. 

De acordo com o deputado, o diálogo e o bom senso sempre foram a melhor solução nesses momentos. 

“Os poderes têm que manter o diálogo, independentemente de ser oposição ou situação. O João Emanuel é oposição ao Governo do Mauro, mas isso não significa que ele não pode dialogar com o Poder Executivo. Os dois lados têm que ter bom senso, ceder, abrir mão da vaidade, mas sem abrir mão dos princípios”, afirmou o deputado. 

Riva disse que já aconselhou João Emanuel a buscar o diálogo, e também telefonou para o prefeito Mauro Mendes para recomendar que fizesse o mesmo. 

Ambos teriam respondido que vão procurar conversar. Para Riva, a "guerra" que se instalou entre base e oposição tem apenas perdedores. 

“Essa situação precisa ser resolvida, porque é um jogo do perde-perde. Perde Cuiabá e perdem os dois lados envolvidos na crise. Se isso seguir adiante, não haverá ganhadores”, disse. 

Afastamento

João Emanuel foi afastado da presidência da Câmara de Cuiabá em uma sessão extra-oficial, realizada pelos vereadores da base governista, na última quinta-feira (29). 

O afastamento foi revertido no dia seguinte, na Justiça.

À imprensa, o presidente acusou o prefeito Mauro Mendes de arquitetar um "golpe" para tirá-lo do comando do Poder Legislativo, como retaliação pela instalação da CPI do Maquinário. 

Os vereadores da base negaram qualquer envolvimento de Mendes no fato, e afirmaram que o presidente tem descumprido o regimento interno. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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