O PR deve definir, até março de 2014, se manterá as duas pré-candidaturas majoritárias já lançadas, ou se prosseguirá com apenas uma delas.
Na prática, o partido deve escolher entre lançar o ex-prefeito de Água Boa (730 km a Nordeste de Cuiabá), Maurício Tonhá, o “Maurição”, como candidato a governador, ou o deputado federal Wellington Fagundes a senador, nas eleições do ano que vem.
O deputado federal Wellington Fagundes, que é opção do PR para disputar o Senado
O líder do Governo na Assembleia Legislativa, Hermínio J. Barreto (PR), afirmou que um dos critérios que serão levados em consideração pela direção do partido para definir sobre a disputa majoritária serão as pesquisas.
“O PR continua trabalhando duas candidaturas majoritárias, Wellington e Maurição, e até março deve definir se os dois serão mantidos ou não. Pesquisa sempre é uma ferramenta importante, principalmente, a qualitativa, que avalia se a pessoa tem o perfil para a disputa, independentemente dos números das pesquisas de intenção de voto”, afirmou.
O senador Blairo Maggi (PR) não quis falar em prazos para decisão, mas observou que é possível manter as duas candidaturas majoritárias, desde que o PR tenha a intenção de fazer uma aliança mais modesta.
“Em política, tudo é possível. Claro que construímos melhor as composições políticas, cedendo espaço para um partido aqui, para outro partido ali. Mas é possível, sim, ter duas candidaturas majoritárias, se o partido decidir andar com suas próprias pernas. Podemos colocar as duas candidaturas, trabalhá-las, e agregar aqueles partidos que não tiverem projetos para Governo ou Senado”, disse.
Carência de líderes
Maggi defendeu, ainda, que todos os partidos lancem candidatos, para fomentar o nascimento de novos líderes políticos em Mato Grosso.
Na avaliação do senador, o Estado, atualmente, carece de líderes e não tem muitos nomes em condições de disputar o Governo do Estado.
“Se eu pudesse escolher, nesse momento, diria para cada partido colocar um candidato. Olha a carência de lideranças que temos nesse momento. Só dois ou três que têm viabilidade política e condições de disputar uma eleição para o Governo. Uma eleição estadual coloca as pessoas em evidência. Então, vamos construir lideranças novas para o futuro. Vamos desapegar de partido. O melhor para a democracia é ter muito mais gente disputando e aparecendo”, completou o líder republicano.