Produção de frutas frescas cresce em Mato Grosso

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Quarta, 09 Outubro 2013 | PORTAL DO AGRONEGÓCIO
Oferta alcança 126,823 mil toneladas, conforme a 5a Estimativa de Safra do Instituto Brasi - leiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período do ano passado, a produção estadual equivalia a 112,366 mil (t). Na fruticultura em Mato Grosso, o desta - que é a produção de banana (67,273 mil/t e melancia (34,047 mil/t). Em relação à última safra, houve incremento de 17% e 26%, respectivamente, na produção.

O plantio de abacaxi e coco também se destacam, apesar do recuo na oferta em 2013. Este ano, a produção esperada no Estado é de 41,175 mil frutos de abacaxi e 14,011 mil frutos de coco, representando queda respectiva de 9,43% e 12%. Incluindo o cultivo de uva, acerola, cupuaçu, maracujá, goiaba, melão, manga, limão, laranja e caju, a área ocupada com a atividade no Estado é de apenas 14,510 mil/ha.

O aumento da oferta depende de incentivos governamentais, desde a produção até a comercialização, avalia o doutor em Agronomia e pesquisador da Empresa Mato- grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Carlos Luiz Milhomem de Abreu. As dificuldades em expandir a produção impediram a sustentação da fábrica de sucos Tropical Frutas, em Tangará da Serra. Recentemente, a indústria que atendia consumidores em outros estados e países deixou de operar. Como relata o ex-diretor e proprietário da empresa, Maicon Rodrigo Sogliatto, além de manter áreas próprias plantadas com abacaxi e maracujá, o processamento das polpas era feito com a produção complementar adquirida de agricultores da região. “Por falta de água, os produtores diminuíram muito a oferta de frutas”.

Milhomem comenta que a produção de hortifruti é mantida basicamente nas pequenas propriedades do Estado e, por isso, para se tornar viável é preciso que os agricultores se associem, organizando cooperativas para agregar valor aos produtos. O especialista da Empaer adianta que está sendo elaborado um projetopara viabilizar a produção de hortifruti entre Rosário Oeste e Nobres, com canalização das águas do Lago de Manso. “Essa região envolve vários produtores, incluindo uma área de aproximadamente 50 mil hectares de assentamentos rurais”. Também está sendo resgatada a produção de castanha de cajuna região de Jangada.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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