Preços do maxixe e do maracujá disparam e alta é superior a 100%

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+ Agronegócio
Domingo, 09 Agosto 2020 | Seaf-MT
A 1ª semana de agosto começou com alta na cotação de preços de hortifrutigranjeiros no mercado atacadista, em comparação com o mesmo período de julho. Abóbora cabotiá, jiló, maxixe, quiabo, maracujá, maçã e o limão taiti tiveram aumento de valores acima dos 30% na cotação de venda, segundo análise de valores realizada na Central de Abastecimento de Cuiabá, que abastece o comércio atacadista e varejista de hortifrutigranjeiros da capital e região.
A maior alta foi registrada no preço do maxixe, que no início do mês passado a caixa com 16kg custava R$ 40, e nesta semana está ao preço de R$ 90, com uma alta de 125% em apenas 30 dias. Em seguida aparece o maracujá, que de R$ 30 saltou para 60 a caixa com 12kg. A abobora cabotiá subiu 83%, passando de R$ 30 para R$ 55, a saca de 20kg.
Já o quiabo no mês passado estava ao preço de R$ 50 a caixa com 14kg, e nesta semana passou a custar 75, representando uma alta de 50%. Logo atrás aparecem o jiló, a maçã, e o limão taiti. Esse último item de R$ 60 foi para R$ 80, a saca com 22kg. O jiló de R$ 40 para R$ 60 a caixa com 15kg, e a maçã de R$ 90 para R$ 130 a caixa com 19kg.
Segundo a técnica de Desenvolvimento Econômico Social da Seaf, Doraci Maria de Siqueira, a explicação para essa onda de aumento se deve pelo período de seca, que prejudicou a maturação e consequentemente a colheita desses produtos. Com exceção da maça, que está na entressafra.
Queda  
Na contramão desse aumento, a cotação semanal de preços realizada pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), aponta ainda que o alho, a batata lisa e a cebola tiveram redução.
De R$ 280 a caixa com 10kg de alho foi para R$ 170, representando uma queda de 39%. A batata lisa, um item bem comum na mesa no brasileiro, reduziu de R$ 130 para R$ 100, a saca com 50kg, com queda de 23%. E por último, a cebola nacional está custando R$ 65, enquanto que em julho a saca com 20kg era vendida a R$ 80, queda de 19%.
Ainda conforme a avaliação da técnica da Seaf, Doraci Siqueira, que acompanha a variação dos preços dos principais itens da agricultura familiar, o aumento da safra nacional e a diminuição na importação desses produtos produzidos em países vizinhos, como Chile e Argentina, provocaram a redução de preços desses produtos.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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