Novas variedades de algodão colocam produção do Brasil em destaque

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Domingo, 05 Janeiro 2014 | PORTAL DO AGRONEGÓCIO
Quinto maior produtor mundial de algodão, o Brasil se destaca pelo volume e pela qualidade das fibras produzidas, cenário que também coloca o país entre os três principais exportadores. A importância da cotonicultura para o agronegócio brasileiro e a otimização de sua cadeia produtiva nortearam as discussões do 9º Congresso Brasileiro do Algodão, evento realizado no mês de setembro em Brasília (DF), com a participação de mais de 1.500 profissionais do setor. Produtores, pesquisadores e representantes de empresas debateram as oportunidades, desafios e gestão da produção nacional de algodão.

De acordo com o gerente Técnico de Algodão da Monsanto Anderson Pereira, as discussões no congresso foram realizadas em um momento bastante oportuno, diante das previsões otimistas do setor para a safra 2013/2014. “A expectativa é de que a cultura ocupe 1,1 milhão de hectares de área plantada, o que representa aumento de 20% em relação à safra passada”. O algodão também assegura rentabilidade aos produtores, ao permitir alternar seu plantio com o cultivo de soja ou milho. “A rotação de culturas, ou segunda safra, é uma forma de obter maior rendimento gerando benefícios ao produtor e à economia do país”, acrescenta Pereira.

O aumento da produtividade proporcionado por novas variedades transgênicas e convencionais, e as questões fitossanitárias do algodoeiro foram alguns dos principais temas discutidos durante o congresso. A Monsanto, presente como uma das apoiadoras do evento, apresentou sua nova tecnologia Bollgard® II Roundup Ready Flex, que confere proteção contra as principais pragas do algodão como o curuquerê do algodoeiro (Alabama argillacea), lagarta rosada (Pectinophora gossypiella), lagarta da maçã (Heliothis virescens), falsa medideira (Chrysodeixis includens), lagartas do complexo Spodoptera (Spodoptera spp) e as lagartas da espiga ou da maçã (Helicoverpa spp), responsáveis por perdas estimadas em R$ 2 bilhões e prejuízos calculados em 15 arrobas de algodão em caroço por hectare, nas últimas safras. Bollgard® II RR Flex também confere tolerância ao glifosato, trazendo flexibilidade e tranquilidade ao produtor e auxiliando no controle de plantas daninhas.

“Os resultados de supressão à Helicoverpa spp apresentados pela tecnologia Bollgard® II RR Flex para a cultura do algodão trazem perspectivas bastante otimistas para os agricultores brasileiros, auxiliando no combate dessa lagarta, contribuindo efetivamente para o manejo integrado de pragas e na racionalização do uso de insumos, consumo de água e de combustível para operação de máquinas”, acrescenta o gerente da Monsanto.

Para tanto, é preciso seguir as recomendações do Manejo de Resistência de Insetos (MRI) das variedades de algodão com a tecnologia Bollgard® II RR Flex. O principal componente do MRI é o plantio e a manutenção das áreas de refúgio, que consistem no plantio de algodão não Bt (Bacillus thuringiensis) na proporção de pelo menos 5% da área total de algodão plantada. Essas áreas devem estar localizadas na distância máxima de 800 metros das áreas Bt.

Alternativas não faltam para que a cultura do algodão no Brasil se fortaleça cada vez mais aumentando sua relevância mundial. A Monsanto investe constantemente em novas variedades de algodão, como as tecnologias agrícolas P 1240 BGIIRRFlex, DP 1228 BGIIRRFlex e DP 1227 BGIIRRFlex, que proporcionam maior eficácia no controle de pragas, e DP 1227 RRFlex para compor a área de refúgio e proporcionando melhor manejo de plantas daninhas.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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