INDEA prorroga prazo para comunicação de vacinação contra aftosa até 14 de Junho

Imprimir
+ Agronegócio
Quinta, 06 Junho 2013 | G1/MT
A falta de instrutura e a demora no atendimento do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (INDEA), está dificultando pecuaristas de informarem o estado sobre a vacinação contra a febre aftosa, isso fez com que o prazo para comprovar a vacinação do rebanho fosse ampliado até o dia 14 de junho em Mato Grosso.
Até o momento, apenas 40% dos produtores conseguiram realizar a comprovação. A presidente do Indea, Maria Auxiliadora Diniz, admite que há falhas no sistema, que pela primeira vez está funcionando de forma online. Ela diz que já se reuniu com os responsáveis pela empresa que disponibilizou o sistema. “A empresa está buscando formas alternativas e provavelmente nós vamos estar com essa situação bem encaminhada”, afirma.

Novo prazo para entrega de documentos se estende até o dia 14 de junho; unidade do INDEA em Jangada fica localizada na Rua João Ponce de ArrudaNovo prazo para entrega de documentos se estende até o dia 14 de junho; unidade do INDEA em Jangada fica localizada na Rua João Ponce de Arruda

Em um dos escritórios do órgão, em Cuiabá, o pecuarista José Abel de Almeida, chegou a esperar seis horas para conseguir um documento. “Tenho gado em cima de caminhão há seis horas parado no posto para poder conseguir o GTA [Guia de Transporte Animal], é um absurdo”, lamenta. A reclamação é quanto o sistema online do órgão que com frequência fica fora do ar.
Nas demais regiões do estado a situação se repete. Além da lentidão, a falta de funcionários também é um problema. Rondonópolis conta apenas com quatro funcionários para atender toda a população. “O agir do governo está muito lento e ele deveria ser mais rápido e mais eficaz por que o sistema agrícola não para”, diz a presidente do Sindicato Agrícola e Agropecuário de Mato Grosso, Daiani Dias.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) deve encaminhar um comunicado ao governador ainda nesta semana. A entidade quer que o órgão passe por uma modernização, além do dinheiro arrecadado com as taxas recolhidas pelo pecuaristas seja investido no instituto. “Pedimos que o governador e sua equipe econômica libere os recursos que nós pagamos como taxas para que o Indea funcione”, exige o consultor da Acrimat, Amado de Oliveira Filho.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
Joomla 1.6 Templates designed by Joomla Hosting Reviews