Entusiasmo, animação e determinação marcam presença da delegação Mato-grossense na Marcha das Margaridas 2015

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Quarta, 12 Agosto 2015 | fetagrimt
Entusiasmo, animação e determinação marcaram a chegada da delegação Mato-grossense na Marcha das Margaridas 2015, que acontece nos dias 11 e 12 em Brasília, Distrito Federal.
Buscando fortalecer a luta por Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade, as margaridas de Mato Grosso se juntaram à milhares de mulheres vindas de todas regiões do Brasil e até do exterior.
A mobilização, considera a maior do mundo na defesa pelos direitos da mulher, conta com grande estrutura, com banheiros nos dormitórios, 100 banheiros químicos; containers com duchas para os banhos; bebedouros por todo o estádio (foram distribuídas garrafas personalizadas para o abastecimento de água);  100 seguranças; e  brigada com 24 pessoas, atuando 24 horas na prevenção de acidentes e primeiros socorros.
Alimentação -  Setenta mil refeições serão preparadas por turno. A higiene e a qualidade dos alimentos são acompanhadas de perto pela coordenação.
História
A primeira Marcha das Margaridas foi realizada pela Contag no ano 2000, quando cerca de 20 mil mulheres de todas as regiões se reuniram em Brasília para fortalecer a luta das trabalhadoras do campo, das cidades, das florestas e das águas de todo o Brasil. A 2ª Marcha aconteceu em 2003, quando ainda mais mulheres uniram-se na capital federal por um país mais igualitário e com direitos para todos. Em 2007 a 3ª Marcha floriu Brasília mais uma vez e, em 2011, mais de 100 mil mulheres marcharam na 4ª Marcha das Margaridas.
O dia escolhido para a mobilização é sempre 12 de agosto, dia do assassinato de Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Alagoa Grande, na Paraíba. Margarida morreu em 1983, aos 50 anos, vítima de um tiro de espingarda no rosto, crime encomendado por um latifundiário que se viu ameaçado pela luta constante da trabalhadora. Ela esteve à frente do sindicato por dez anos, lutando por direitos trabalhistas como respeito aos horários de trabalho, carteira assinada, 13º salário, férias remuneradas. “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”, afirmava Margarida Alves. Hoje, milhares de mulheres seguem seu exemplo de coragem e determinação e mantem vivos os ideais dessa forte batalhadora.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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