Chamada Pública e Pregão para Compra de produtos da Agricultura Familiar e Empreendedor Familiar Rural, será nesta terça (14) em Jangada
A SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, através da Câmara de Negócios do Município de Jangada - MT, atendendo a Lei 7.856/02, Lei nº. 11.947 / 2009, Resolução/FNDE/CD nº 26/2013, Resolução/FNDE/CD nº 4 de 02/04/2015 e Instrução Normativa nº. 005/2019/GS/SEDUC/MT, realiza o processo de Chamada Pública, para aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural, destinado ao atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar /PNAE.
Ainda em observância ao Programa de Alimentação Escolar – PNAE/FNDE e em conformidade com a Lei 10.520/2002, Lei Complementar nº 123/2006, Lei nº 10.442/2016, Decreto no 840/2017 e subsidiariamente a Lei nº 8.666/93 e suas alterações e a Instrução Normativa nº. 005/2019/GS/SEDUC/MT, torna público, para conhecimento de todos os interessados, que se acha aberta Licitação na modalidade PREGÃO PRESENCIAL COM REGISTRO DE PREÇOS DE Nº 001/2020, do tipo MENOR PREÇO POR ITEM, objetivando o registro de preços de gêneros alimentícios destinados à alimentação de alunos efetivamente matriculados nas seis Escolas Estaduais do Município de Jangada/M
A Sessão da Chamada Pública ocorrerá no dia 14 de janeiro de 2020 às 8 hs e 00 min.
Quanto ao Pregão Presencial, o credenciamento, recebimento das propostas de preço e documentos de habilitação ocorrerá no dia 14 de janeiro de 2020 às 9:30h, com inicio da Sessão às 10:00 h.
Apresentação das amostras: 15/01/2020.
LOCAL DA AUDIÊNCIA PÚBLICA: Assessoria Pedagógica do Município de Jangada.
AQUISIÇÃO DO EDITAL: Na Assessoria Pedagógica do Município.
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PREGOEIRO (A) OFICIAL: Valdira Ambrósio Barreto da Silva.
Exportação de carne suína anima criadores de Mato Grosso
Em Mato Grosso, o aumento da exportação da carne suína melhora a lucratividade dos criadores, depois de quase dois anos de crise no setor.
Mais de 5 mil leitões e matrizes são criados pelo produtor Jocemar Canossa, de Sorriso, a 516 km de Cuiabá. Ele não faz a engorda dos animais na granja e tem o que na suinocultura o que chamam de maternidade, fazendo o fornecimento de leitões a outros criadores. Ele diz que os ganhos subiram nos últimos meses.
“O nosso leitão hoje rende de 20% a 25% de lucro, chegando para a venda com essa mesma porcentagem de lucratividade. Dificilmente conseguíamos ter esses dados em outros períodos. Em épocas normais, pra quem abate, consegue trabalhar com uma faixa que varia entre 10% e 13, 15% no máximo. Para quem cria leitão, vai trabalhar na faixa de 12% a 18%”, diz Josimar Canossa.
O lucro maior está ligado ao aumentou da procura pela carne suína brasileira.
Segundo a Associação dos Criadores de Suíno de Mato Grosso (Acrismat), o quilo do animal está sendo comercializado em média a R$ 4,36. Quando a venda é para outros estados, está cotado a R$ 4,61, valores aproximadamente 45% maiores no comparativo com novembro de 2018.
A alta, segundo a entidade, está ligada ao surto de peste suína africana que atinge a Ásia. A china está importando mais carnes de outros países, como o Brasil.
“As exportações estão sendo recordes em todas as carnes, principalmente devido à falta de carne suína no mundo, a proteína animal. Então essa demanda externa faz com que a procura force a elevação do preço, inclusive interno”, afirmou Itamar Canossa, presidente da Acrismat.
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal, até outubro deste ano as exportações de carne suína brasileira aumentaram quase 12% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Apesar desse crescimento, os criadores estão receosos em aumentar a produção de matrizes, pelo menos por enquanto.
“Situação de ampliação, com certeza temos intenção, mas não a curto prazo, se falando aí de cinco meses a um ano. Acredito que é o momento de ter cautela. Nós viemos de dois anos difíceis, em situações que trabalhamos no vermelho, então acredito que suinocultor, tanto profissional quanto amador, é hora de fazer caixa, pagar contas que a gente acumulou nesse período, começar a fazer um caixa pra aguentar uma próxima crise”, disse Jocemar.
Prefeito realiza vistoria no “Barracão da Feira do Produtor” e autoriza reforma para funcionamento, neste sábado (16)
A Feira do Produtor Rural em Jangada, será reformada para funcionamento após vistoria do Prefeito Garrincha Mendes (PSDB), sendo reinaugurado neste sábado (16). O local fica localizado na BR 163/364, próximo do Portal.
De acordo com prefeito Garrincha frisa que a saída dos feirantes do barracão para outro espaço partiu dos próprios feirantes. Mais estamos prontos para apoiar no que for de melhor, vamos reforma para que os clientes possam estar mais confortáveis e seguros, destacou.
Senhor Tico é uma das feirantes destacou a importância de retorna no barracão do produtor, um espaço com melhor estrutura para atendemos nossos clientes. Muito bom, diz.
As atividades no feirão do produtor voltam a funcionar normalmente todos os sábados.
ACORIZAL: Propriedade rural mantida por pai e filho é considerada modelo pela eficiência na produção
“É uma vida dura e muitas pessoas não dão valor a esse trabalho”. Essa é a fala de Pedro Paulo Teobaldo Ribeiro, de 16 anos, que trabalha no Sítio Cantinho do Céu, na Comunidade Guanandi, município de Acorizal (62 km ao Norte de Cuiabá).
Pedro ajuda o seu pai, o produtor rural Ernesto Teobaldo de Assis Filho (55), na lida diária.
Numa área de 14 hectares, pai e filho cultivam limão, banana da terra, quiabo, melancia, melão caipira e mandioca.
Também criam gado de leite e recentemente implantaram uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) com o plantio de maracujá em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).
Plantio de 450 pés da variedade Maracujá Gigante Amarelo
Pedro trabalha no sítio, no período da manhã e estuda durante a tarde. Ele comenta que gosta muito do que faz e que pretende cursar agronomia para ajudar ainda mais a sua família. O adolescente descreve que a URT de maracujá é uma novidade na propriedade e que estão aprendendo a lidar com a cultura. No local foi realizado o plantio de 450 pés da variedade Maracujá Gigante Amarelo. A expectativa é de começar a colheita em janeiro, com a primeira safra produzindo cinco mil quilos de frutos.
O produtor Ernesto conta que está nesta propriedade há cinco anos e que a transformou em área produtiva, de onde tira todo o sustento da família. No início investiu no cultivo da melancia e foi tão bem que agora já domina a técnica de cultivo e planta todos os anos. Nesta safra já semeou mais de duas mil sementes do fruto, numa área de um hectare. A expectativa é de colher 11 toneladas de melancia no mês de setembro. O produtor fala que os frutos chegam a pesar de 12 a 18 quilos cada e são comercializados por até R$ 25,00 a unidade.
Técnico da Empaer acompanha o cultivo do maracujá
Todas as culturas que pai e filho cultivam são irrigadas e produzem durante o ano todo. Com 200 pés de limão Taiti, apenas 100 pés estão produzindo, são colhidos por semana mais de oito caixas de 20 quilos. A fruta está sendo comercializada por até R$ 55,00 a caixa e na época da safra pode cair a R$ 15,00. O produtor comenta que tudo que produzem é comercializado nos restaurantes em Cuiabá toda segunda e sexta-feira. “Nossa intenção é ampliar o cultivo do limão com a implantação de uma URT, com o plantio de 500 pés”, explica.
Quem percorre a propriedade tem que andar com cuidado para não pisar nos canos que levam a água para abastecer toda produção. Assim é com o cultivo da banana da terra (farta velhaco), que foi plantada no sistema adensado recomendado pelos técnicos da Empaer. O plantio adensado é uma estratégia para aumentar a produtividade, além de melhorar o aproveitamento da mão-de-obra, insumos e reduzir custos com controle de plantas invasoras. O plantio foi feito numa área de cinco mil metros quadrados e nos intervalos das covas foi plantada melancia.
Os produtores colhem oito caixas de limão por semana.
O cultivo do quiabo é permanente na propriedade, ocupando uma área de quatro mil metros quadrados. São vendidos por semana 400 quilos, ou seja, 40 caixas de 10 quilos. O preço da caixa oscila conforme a época, sendo comercializada por R$ 8,00 até R$ 50,00 a caixa. O cultivo da mandioca Camanducaia, uma variedade nova, ocupou 1.500 covas e foram colhidas nove toneladas. A produção chegou a seis quilos por pé de mandioca e surpreendeu a todos com sua boa produtividade. “Gosto do que faço, não sei fazer outra coisa além de cuidar da terra e ser produtor”, confessa Ernesto.
O técnico agropecuário da Empaer, Liduino João de Lima, explica que o cultivo da mandioca da variedade Camanducaia é extremamente precoce. Enquanto outras produzem entre 10 a 12 meses, essa, em apenas seis meses, está pronta para colheita. O técnico fala que a propriedade do produtor Teobaldo é considerada modelo, pelo cuidado e esforço de pai e filho em produzir o ano todo com qualidade e eficiência.
Para facilitar a entrega dos produtos na cidade, o técnico da Empaer explica foi feito um projeto de crédito rural do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) Mais Alimentos, no valor de R$ 42 mil para aquisição de um veículo. E este ano, os produtores estão tentando recursos financeiros do Pronaf, no valor de R$ 18 mil, para construção de um barracão na propriedade. O financiamento já foi aprovado pelo banco e o produtor está aguardando.
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