“Infelizmente, estamos pagando caro pela Copa”, diz Riva
O deputado estadual José Riva (PSD) criticou a falta de repasses do Governo Federal para Mato Grosso, com foco nas obras da Copa do Mundo de 2014.
Na avaliação do parlamentar, ao contrário do prometido quando Cuiabá garantiu sua vaga como cidade-sede do evento, em 2009, de que a União contribuiria com as obras, nada estaria sendo cumprido conforme programado.
“O Governo Federal devia levar a Copa do Mundo mais a sério e poupar os recursos dos Estados. Nosso sonho era esse, que com o evento iríamos conseguir mais investimentos. Infelizmente, estamos pagando caro por isso”, avaliou Riva.
De acordo com o deputado, o impacto é grande a partir do momento que valores investidos na Copa do Mundo poderiam ser repassados aos municípios.
“Na verdade, havia um compromisso da União em ajudar os Estados e, esse compromisso, ficou muito aquém do prometido. Acabou que os Estados tiveram que recorrer a financiamentos para bancar as obras da Copa”, afirmou.
“Se o Governo Federal estivesse dando um pouco mais de recursos, com certeza sobraria para a Saúde e outras áreas prioritárias que merecem investimentos”, completou o parlamentar.
Financiamentos e recursos
Das obras tocadas pela Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa), em Mato Grosso, grande parte é fruto de financiamentos liberados pelo Governo Federal, junto a instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal.
Outra parte vem de convênios, como os firmados com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Uma parcela é de recursos próprios do Estado, como aqueles oriundos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). Para este ano, estão previstos R$ 134,7 milhões dessa fonte, conforme o Orçamento 2013.
O Orçamento total do Estado para este ano é de R$ 12,8 bilhões, dos quais quase 10% vai para a Copa. No total, a Lei Orçamentária Anual prevê R$ 1,2 bilhão para a Secopa em 2013.
Pela Secretaria de Segurança Pública, serão investidos outros R$ 3,4 milhões no Mundial, referentes ao programa Segurança na Copa.
Desde que Mato Grosso assumiu o compromisso de receber a Copa do Mundo de 2014, pelo menos duas obras grandes tiveram que ser financiadas: a Arena Pantanal e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
No caso da Arena, foram R$ 392 milhões contratados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Deste total, R$ 285 milhões são para a construção do estádio e R$ 107 milhões para a urbanização do entorno, no bairro Verdão.
Já para o VLT, o Governo do Estado assinou dois contratos para financiar os custos da implantação do modal. Um com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 423 milhões, e outro contrato de R$ 727,9 milhões financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) por meio da CEF.
Rosenwal estaria usando greve do Sinjusmat para “se manter em evidência” visando eleições de 2014, diz site
Após ser candidato a prefeito de Jangada em 2012, o presidente do sindicato dos servidores do Judiciário (SINJUSMAT), Rosenwal Rodrigies, estaria articulando uma possível disputa a uma vaga na Assembleia Legislativa em 2014. A informação é do site Midia Jur.
Segundo o site, Rosenwal estaria usando o movimento de greve para se manter em evidencia.
Confira a nota:
"O presidente do Sinjusmat, sindicato dos servidores do Judiciário, Rosenwal Rodrigues, estaria usando o movimento de greve no Poder para se manter em evidência perante a mídia, com interesses eleitorais. Segundo o site MidiaJur, ele estaria propenso a disputar uma vaga na Assembléia Legislativa, em 2014. O sindicalista, inclusive, já tentou se aventurar na política: ele disputou, e perdeu, as eleições para prefeito de Jangada, no ano passado.
O suposto interesse eleitoral explicaria o porquê do comando do movimento grevista não ter aceito as propostas apresentadas pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Orlando Perri. As propostas, aliás, foram consideradas como avanços, e aceitas pela maioria dos que se sentaram à mesa no processo de diálogo estabelecido."
Maggi rejeita candidatura ao governo
O senador Blairo Maggi (PR) declarou que não será candidato ao governo nas eleições de 2014 e que, por agora, este é um “assunto encerrado”. O posicionamento foi externado após uma reunião com a cúpula do PR na tarde de ontem (28), na sede da Amaggi.
“Meu posicionamento já é de conhecimento de todos. Tenho reafirmado que não vou me candidatar em 2014. Vi que meu partido estava me pressionando e minha decisão, neste momento, é de não disputar”, enfatizou.
As principais lideranças do PR esperavam sair da reunião com uma definição sobre a eventual candidatura majoritária Maggi, tido como unanimidade entre os republicanos para sucessão de Silval Barbosa (PMDB). O senador, no entanto, avalia que este é um momento inoportuno para qualquer decisão.

“Esse processo começou muito cedo. Estamos no meio dos mandatos dos governadores. Não tem como discutir eleição no meio do mandato. Não concordo com esse tipo de situação”, pontua, avaliando que o debate precipitado dificultou as negociações para amadurecer uma proposta.
Segundo o senador, a discussão começou em nível nacional, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que a presidente Dilma Rousseff (PT) seria a candidata do partido à reeleição e que ele não tentaria voltar à Presidência. A partir daí, a discussão teria sido suscitada nos estados.
Diante da recusa de Maggi, três nomes republicanos foram cotados durante a reunião, caso o partido insista numa candidatura própria em 2014: o suplente de Maggi, José Aparecido dos Santos, o Cidinho; o deputado federal Wellington Fagundes; e o ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição.
Quanto à possibilidade de o PR indicar um nome a vice do pré-candidato ao governo, senador Pedro Taques (PDT), ou compor uma aliança com o candidato pretendido pelo PT, o juiz federal Julier Sebastião da Silva, Maggi afirma que ainda não existe nenhuma negociação a respeito até agora. “Vice a gente não escolhe. Ele acontece na parte final, no fechamento das negociações”, diz.
O senador ressalta ainda que sua proximidade com Taques não passa de um bom diálogo, algo que ele considera normal devido ao fato de ambos serem senadores e frequentarem juntos o Congresso.
O deputado Zeca Vianna (PDT), no entanto, já havia afirmado que o partido aguardava apenas o resultado da reunião de ontem para iniciar uma negociação sobre uma possível composição.
PRESTAÇÃO DE CONTAS - Maggi adianta também que deve se reunir com Dilma para explicar os motivos pelo qual não disputará o governo no Estado. A prestação de contas à petista se dará porque sua candidatura representaria um forte palanque em Mato Grosso para a reeleição da presidente.
Encontro Regional do PTB em Rosário Oeste é marcado por críticas ao governador Silval Barbosa
Críticas e discursos aquecidos marcaram o Encontro Regional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), realizado na última quinta-feira (20.06) em Rosário Oeste. Há pouco mais de um ano para as eleições, o clima já começa a esquentar e as críticas ao governador Silval Barbosa estão se tornando “pautas” dos encontros.
Além dos discursos aquecidos do prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT) e do suplente de deputado estadual, Márcio Pandolfi, também do PDT, o ex-diretor-geral do Dnit ministrou uma palestra ao público que esteve presente no cinema municipal de Rosário. Em um discurso de pré-candidato ao governo no ano que vem, Pagot falou principalmente sobre logística e desenvolvimento integrado em Mato Grosso.
As críticas mais fortes foram feitas pelo prefeito de Lucas. Pivetta citou as manifestações que estão acontecendo em diversas cidades do Brasil. “Esse movimento que está acontecendo na sociedade, é um movimento que não tem cor, não tem time político, mostra que o povo cansou, o povo cansou de enganação, cansou das conversas de que vai ser feito, o povo está cansado desse modelo de governança”, pontuou.
Pivetta continuou atacando e teceu duras críticas ao governo Dilma e ao PMDB. “Os partidos que não tem nomes pra enfrentar as urnas, vendem o seu apoio a troco do suor do trabalhador, dos tributos públicos para poder participar e ir de carona, como vai o PMDB”, disse o prefeito. O Pedetista chamou o PMDB de “zona” e que o partido está acabando com o país.
O Suplente de deputado Estadual, Márcio Pandolfe (PDT), criticou o caos na saúde do estado. “Hoje se tem fila pra tudo. Tem fila para consulta, para exame, para cirurgia e pasmem, até fila para UTI. Ninguém vai para a UTI descansar”, disse Pandolfi. Ele completou destacando que a população deixou de ser prioridade no governo Silval.
“As pessoas deixaram de ser prioridades para este governo, e quando as pessoas deixam de ser prioridades, o governo não tem compromisso com mais ninguém, pouco importa o que vai acontecer”, frisou. “O problema não é falta de recursos, falta vergonha na cara, falta competência”, desabafou Pandolfi.
DISCURSO DE PRÉ-CANDIDATO
Em um longo discurso, que mais se pareceu discurso de pré-candidato, provavelmente ao governo do Estado, o ex-diretor-geral do Dnit e ex-secretário estadual de Infraestrutura e da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot (PTB), citou diversos pontos críticos da gestão do governador Silval Barbosa (PMDB).
Pagot frisou ainda que Mato Grosso precisa descentralizar os recursos. “O Mato Grosso que caminha à passos largos rumo ao desenvolvimento, não está tendo um estado que respalda o crescimento. Precisa ter políticas publicas adequadas na área de segurança pública, saúde e educação”, pontuou. “Não tem como produzir e nem distribuir a riqueza se não tiver educação como investimento prioritário em todos os níveis”, disse Pagot.
SERYS AVALIA POSITIVAMENTE
A ex-senadora Petista Serys Slhessarenko avaliou positivamente a reunião. Atualmente sem partido, Serys foi convidada para participar do encontro e frisou que a troca de idéias é extremamente relevante. “Eu acho que é muito importante que cada município e cada região se façam reuniões para as pessoas se envolver com a política. Se as pessoas de bem não discutir política, os maus falam e fazem política da forma errada”, disse Serys ao JangadaMT.
Questionada sobre uma possível filiação ao PTB, Serys se esquivou e disse que é questão de “acertar os ponteiros”. Ela vem sendo assediada pelo PTB e pelo MD (Mobilização Democrática).
AUTORIDADES PRESENTES
Além da comitiva de Jangada, formada pelo secretário de esportes e presidente do PTB no município, Otílio Júnior, vereador Diamante (PTB) e ex-vereador Niche, Estiveram presentes no encontro o ex-prefeito de Cuiabá e presidente do PTB Estadual, Chico Galindo, presidente do PTB de Rosário Oeste, Gilverto Loureiro, presidente da Câmara de Rosário, vereador Maxmar Cézar, vereadora Gilmara Simone, prefeitos João Balbino de Rosário Oeste, Natanael Casavechia de São José do Rio Claro, Pedro Ferronato de Ipiranga do Norte e Major Costa, novo filiado do PTB em Rosário.