Candidatos reclamam de pegadinhas nas provas do concurso da Assembleia; gabarito na terça
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Domingo, 08 Dezembro 2013
| REPÓRTER MT
Divididos em 27 estabelecimentos de Cuiabá e Várzea Grande, os candidatos de nível superior fizeram as provas de 8h às 12h. Já os de nível médio, no período da tarde.
Quase 33 mil pessoas tiveram como principal atividade nesse domingo (8), a realização das provas do concurso público da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que oferece 430 vagas, distribuídas em 53 funções.
Divididos em 27 estabelecimentos de Cuiabá e Várzea Grande, os candidatos de nível superior fizeram as provas de 8h às 12h. Já os de nível médio, no período da tarde. Somente os candidatos às vagas de procurador legislativo, realizaram as provas no sábado (7), e no domingo (8).
Para os candidatos graduados em jornalismo, que fizeram as provas para os cargos de jornalista, pauteiro de TV, repórter e apresentador de TV, e editor de texto, a maior dificuldade encontrada na realização das provas foi quanto às “pegadinhas”. Diversos jornalistas relataram que já esperavam certa dificuldade nas questões de exatas, mas foram surpreendidos pelas questões de língua portuguesa, pois as alternativas de respostas apontavam até duas opções corretas e podiam levar o candidato a se confundir.
Já os candidatos a procurador legislativo ressaltaram, que entre as 80 questões objetivas de múltipla escolha, não tiveram dificuldades nas questões sobre a história de Mato Grosso.
O concurso público oferece 29 funções em nível superior e 24 para nível médio. Os salários variam de R$2.286, para nível médio, até R$6.057 para procurador legislativo.
De acordo com a Assembleia Legislativa, 32.170 pessoas se inscreveram para disputar as vagas de nível médio e superior. Outras 808 para procurador legislativo. No total mais de 3,7 mil foram isentos das taxas de inscrição. Os aprovados devem começar a ser convocados no dia 03 de fevereiro de 2014.
A POLÊMICA
O concurso da ALMT foi lançado em julho, mas foi suspenso após denúncias de irregularidades que levaram à suspensão do edital, além de adiamentos sucessivos do relançamento do edital. Depois da assinatura do distrato com a empresa IDP Concursos e Projetos, no dia 23 de agosto, a empresa realizadora do concurso foi trocada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Na época, a anterior responsável alegou que a demanda de inscritos tinha sido ultrapassada. O anunciado pela empresa é de que a demanda prevista era de 17 mil inscritos. Na ocasião o presidente da Assembleia Romoaldo Júnior (PMDB), informou que as inscrições somavam 50 mil candidatos, mas nada ficou confirmado.
VAGAS
Para o nível médio, foram oferecidas as seguintes vagas: almoxarife, arquivista de TV, arquivista documental, auxiliar de repórter cinematográfico de TV, auxiliar técnico de TV, editor(a) de imagens, editor(a) de pós-produção, editor(a) gráfico(a), fotógrafo(a), garçom, motorista, operador(a) de áudio de TV, operador(a) de master de TV, operador (a) de som, operador(a) de vídeo de TV, produtor(a) programador(a) de TV, radialista, secretário(a), serviços gerais, técnico(a) de manutenção de TV, técnico(a) em eletricidade, técnico(a) em informática, técnico(a) hidráulico(a) e técnico(a) legislativo de nível médio.
Já para o nível superior são: administrador(a), analista de sistemas, arquiteto(a), assistente social, bibliotecário(a), contador(a), economista, editor(a) de texto, enfermeiro (a), engenheiro(a) civil, engenheiro(a) de segurança do trabalho, engenheiro(a) elétrico(a), fisioterapeuta, jornalista, pauteiro(a) de TV, professor(a) de espanhol, professor(a) de inglês, professor(a) de português, psicólogo(a), publicitário(a), repórter apresentador(a) de TV, repórter cinematográfico(a) de TV, revisor(a), técnico(a) legislativo(a) de nível superior e procurador(a) legislativo(a).