O Estado de Mato Grosso irá arcar com R$ 50 milhões para montar a estrutura provisória no entorno da Arena Pantanal para os quatro jogos da Copa do Mundo que serão realizados em Cuiabá.
De acordo com dados apresentados pela revista Veja na última edição semanal (nº 2365), a estrutura prevista para ser erguida em Cuiabá é a quarta mais cara do país, estimada em R$ 36 milhões. Logo após os jogos ela é desmontada.
O ranking das estruturas provisórias mais caras é liderado pelo Rio de Janeiro, que precisará desembolsar R$ 60 milhões. Na sequência vem Belo Horizonte, com um gasto previsto em R$ 55 milhões. E na terceira posição, empatam São Paulo e Brasília com R$ 50 milhões. As estruturas do país somadas custarão R$ 400 milhões. A mais barata é a que será montada em Natal, que sairá por R$ 15 milhões.
Com a exceção de São Paulo, todas as outras 11 cidades-sede terão os gastos bancados pelo poder público. O Corinthians, que ‘herdará’ o estádio da Copa, ainda busca parceiros privados que banquem o custo.
“O término dessas estruturas se tornou uma das maiores preocupações do governo federal, devido ao curto prazo. Elas levam de 45 a sessenta dias para ficarem prontas”, informa Veja.
A reportagem assinada por Pieter Zalis ainda lembra que em 2007, quando o Brasil foi escolhido para sediar o mundial, a estimativa era de que o evento custasse R$ 2,5 bilhões e que a maioria dos recursos iria sair da iniciativa privada.
Entretanto, sete anos depois, com as obras ainda em andamento, R$ 9,1 bilhões já foram gastos, vindo 94% do poder público.