Governo apresenta nova proposta para professores em greve
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Terça, 15 Outubro 2013
| HIPER NOTÍCIAS
Presidente do Sintep, Henrique Alves, se reuniu com titular da Seduc, Rosa Neide, nesta terça-feira (15). (Foto: Renê Dióz/G1)
Após 65 dias de greve deflagrada pelos professores da rede estadual de ensino, a paralisação, enfim, caminha para um ponto final. Isso porque em reunião na Secretaria Estadual de Educação (Seduc), na tarde desta terça-feira (15), foi apresentada uma nova proposta para a categoria diferente das que já haviam sido recusadas anteriormente.
A promessa do governo consiste em antecipar para março o pagamento da primeira parcela de reajuste salarial dos profissionais da educação. Anteriormente, a proposta era para maio.
O pagamento da hora atividade para os contratados será feito ao longo de três anos e, ao invés dos 33%, será efetuado o repasse de 40% a partir do ano que vem. Sendo assim, será pago 40% em 2014, e 33% em 2015 e 2016.
Segundo o secretário de comunicação do Sintep/MT, Gilmar Soares, a classe recebeu o documento contendo a proposta e irá analisar dentro de três dias.
“Ainda não é o que reinvindicamos, mas vamos levar em consideração que são 65 dias em greve e que o Governo tem endurecido nos últimos dias o discurso. Por isso, não deixa de ser um passo a mais”, disse.
Ele explicou que o documento será apreciado pela classe e um posicionamento oficial será feito na próxima quinta-feira (17), em assembleia geral na sede do Sintep, marcado para às 15h.
PROPOSTA
O governo do Estado já havia apresentado proposta de pagar 33% a partir do ano que vem, mas a classe recusou sob o argumento de que a primeira parcela deveria ser a maior.
Participaram da deliberação o secretário estadual de Administração Francisco Faiad (PMDB), o líder do Governo na Assembleia, deputado estadual Jota Barreto (PR), além do Ministério Público e Auditoria-Geral do Estado, além de representantes do Sintep.
O novo pronunciamento do Executivo Estadual foi feito após ameaça de corte de pontos que faltassem às aulas e demissão de contratados temporários.
Até mesmo a Assembleia Legislativa, através do deputado José Riva (PSD), chegou ameaçar não realizar sessões deliberativas enquanto o governador Silval Barbosa (PMDB) não negociasse com os professores.