Dona Romana deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com sintomas leves de contaminação pela Covid-19. Todavia, por conta da sua idade avançada, a equipe de atendimento da unidade de saúde a encaminhou para receber cuidados médicos no Hospital de Retaguarda Antônio Muniz, onde a paciente permaneceu internada sendo devidamente cuidada e tratada.

Enquanto esteve na unidade, o carinho das atendentes, médicos e enfermeiras, aliado ao excelente humor, fé, e força de vontade da paciente, fizeram com que o quadro dela evoluísse naturalmente para uma melhora significativa, quando então, dona Romana recebeu alta médica.

Agradecida pelo tratamento, atenção e carinho recebidos na unidade, dona Romana e família fizeram questão de agradecer publicamente aos cuidados recebidos durante sua internação.

Dona Romana com a sua simplicidade, simpatia e humildade também encantou toda a equipe de saúde, que viu na paciente uma fonte de força, determinação, fé e esperança a ser seguida em tempos tão difíceis.

Para a coordenadora da UPA e Hospital de Retaguarda, Vânia Scapini, receber a dona Romana na unidade foi de certa forma um privilégio, pois, apesar da situação complicada de pandemia vivida mundo afora, toda a equipe levou um aprendizado após seu tratamento.

"A força de vontade da dona Romana cativou a todos nós, que vimos nela um exemplo de vida a ser seguido. O estado emocional dela contribuiu muito, ela tem uma enorme motivação pessoal e isso ajuda muito o paciente. Dona Romana foi uma grata surpresa e se tornou uma referência aqui dentro do hospital" revelou a coordenadora.

História

Dona Romana é natural da cidade de Barreiras, no estado da Bahia. No dia 28 de agosto de 1959, há 61 anos, ela, o marido e seus filhos chegaram a Rondonópolis, seis anos após a emancipação político-administrativa do município, que ocorreu em 10 de dezembro de 1953. No total, a anciã teve 11 filhos e 39 netos.