Suinocultores de MT tentam “emplacar” recuperação de R$ 19 mi

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Quarta, 03 Novembro 2021 | FolhaMax
A 4ª Vara Cível de Sinop (500 KM de Cuiabá) intimou os credores de um grupo familiar que atua na suinocultura no norte do Estado. Com dívidas de R$ 18,8 milhões, a organização tentará a aprovação do plano de recuperação judicial no próximo dia 19 de novembro, data da realização da assembleia geral onde estarão presentes os cobradores das dívidas.
Em despacho do dia 25 de outubro de 2021, os credores foram informados que a assembleia geral será realizada em primeira convocação no dia 19 de novembro e em segunda convocação no dia 7 de dezembro de 2021. Os membros que fazem parte do grupo familiar são Ernesto Canossa, Odete Maria Toffoli Canossa, Josimar Canossa e Bruna Tondatto Garcia Canossa, que atuam nos municípios de Sorriso e Porto dos Gaúchos – distantes, respectivamente, em 400 e 650 quilômetros de Cuiabá.
Com a apresentação do plano de recuperação judicial, os credores poderão aceitá-lo, modificá-ou rejeitá-lo. Neste último caso, a Justiça decreta a falência da empresa em crise, e seus bens farão parte da “massa falida” da organização para pagar suas dívidas.
Segundo informações da ação de recuperação judicial, o grupo familiar de suinocultores chegou a Mato Grosso em 2004, e atua nos municípios de Sorriso e Porto dos Gaúchos. “O requerente Ernesto Canossa exercia a atividade da suinocultura, em outro estado da federação, vindo a se estabelecer em Mato Grosso, no ano de 2004, passando a atuar no setor, juntamente com sua esposa Odete Maria Toffoli e o filho Josimar Canossa, o qual se casou com a requerente Bruna Tondatto Garcia Canossa, em 2015, passando também a participar dos negócios da família”, diz trecho do processo.
Os produtores rurais contam ainda que as dificuldades financeiras tiveram início com a “crise que assolou a agricultura nacional” – além de também terem arrendado terras inférteis. “Passaram a enfrentar dificuldades financeiras, em decorrência da crise que assolou a agricultura nacional, devido a problemas climáticos; bem como diante de transtornos envolvendo a entrega de insumos e arrendamento de terras inférteis”, queixam-se os empresários rurais.
O despacho informa, ainda, que alguns credores ingressaram com pedidos de objeção ao plano de recuperação judicial – que deverão ser analisados após a realização da assembleia geral.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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