Ação que investiga quadrilha de policiais em MT tem 25 delatores

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Sexta, 10 Dezembro 2021 | FolhaMax
Iniciadas na última segunda-feira, as audiências de instrução e julgamento da ação penal referente a Operação Renegados seguem sendo realizadas no auditório do Fórum de Cuiabá, sob comando da juíza Ana Cristina da Silva Mendes, titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.  Ao longo da semana, segundo o Poder Judiciário, foram ouvidas 101 testemunhas.
Ontem, foi iniciado o interrogatório dos réus. Até o momento, apenas três falaram. Os demais serão ouvidos no decorrer da próxima semana.
A Operação Renegados investiga ex-policiais, civis e militares, além de “apoiadores” e “informantes” como réus. Eles fariam parte de uma organização criminosa que atuava na PJC de Mato Grosso. 
A ação é complexa pelo número de réus e pala variedade dos crimes investigados. Segundo a assessoria do Poder Judiciário, são 25 delatores na operação, sendo que dois deles participam de ações que foram desmembradas. Esta é uma das ações com maior número de delatores na Justiça Estadual.
Os conteúdos dos depoimentos não foram disponibilizados porque a ação tramita em segredo de Justiça. Isso visa preservar as testemunhas. Algumas delas, temendo represálias, pediram para depor sem a presença dos réus.
Durante toda a semana, a segurança no Fórum de Cuiabá foi reforçada devido a periculosidade dos réus. A maioria deles se encontra preso.
São réus no processo: Edilson Antônio da Silva, Alan Cantuário Rodrigues, Júlio Cesar de Proença, Paulo da Silva Brito, Rogério da Costa Ribeiro, André Luis Haack Kley, Frederico Eduardo de Oliveira Gruszczynski, Dhiego de Matos Ribas, Evanir Silva Costa, Raimundo Gonçalves Queiroz e Domingos Sávio Alberto de SantAna.
Ainda fariam parte da organização criminosa Reinaldo do Nascimento Lima, Natália Regina Assis da Silva, Manoel José de Campos, Jovanildo Augusto da Silva, Genivaldo de Souza Machado, Neliton João da Silva, Adilson de Jesus Pinto, João Martins de Castro, Delisflávio Cardoso Bezerra Da Silva, Sandro Victor Teixeira Silva, e Kelle de Arruda Santos, que também viraram réus no processo.
Segundo informações da decisão que aceitou a denúncia, a organização criminosa era dividida em quatro subgrupos - núcleo de integrantes da Polícia Judiciária Civil, núcleo de ex-integrantes da Polícia Judiciária Civil, núcleo de apoio aos integrantes e ex-Integrantes da Polícia Judiciária Civil e núcleo dos informantes. O MPMT revela que pelo menos 12 ações criminosas foram realizadas pelo grupo.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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