MT registra baixa procura por vacinas de crianças contra Covid-19
Em Mato Grosso, 1,4% do público entre 5 e 11 anos recebeu a primeira dose da vacina contra Covid-19. Os dados da baixa procura pela vacinação de crianças são da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT).
Segundo o estado, o município é responsável pela vacinação e cabe a ele montar as estratégias para atingir o maior número de pessoas vacinadas. A SES afirma que tem incentivado os 141 municípios de Mato Grosso pagando prêmio aos que mais vacinam.
Também percorrendo as cidades com uma unidade móvel com a capacidade de realização de testes de hepatite e HIV e vacinação contra Covid-19 e Influenza.
O biólogo e pesquisador da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Leandro Pressinotti, afirmou que não cabe dúvidas com relação à vacinação de crianças. Segundo ele, os questionamentos se tratam de teorias conspiratórias.
"As vacinas têm se mostrado absolutamente seguras para adultos e crianças", disse.
Situação em Cuiabá
A baixa procura pela imunização de crianças também acontece em Cuiabá. Do público esperado, apenas 12,2% receberam a primeira dose contra Covid na capital.
Até essa terça-feira (1°), 7.411 crianças de 5 a 11 anos tomaram a primeira dose contra a Covid, em Cuiabá. No entanto, no sistema há 19 mil cadastros que já estão aptas a receber um dos imunizantes.
A Prefeitura de Cuiabá esperava imunizar 60,4 mil pessoas nesta faixa etária.
Confira os locais de vacinação de crianças na capital:
Unic Beira Rio – 8h às 16h30 (segunda a sábado)
UBS Quilombo – 8h às 11h / 13h às 16h30 (segunda a sexta)
UBS Jd Vitória – 8h às 11h / 13h às 16h30 (segunda a sexta)
UBS Parque Cuiabá - 8h às 11h / 13h às 16h30 (segunda a sexta)
UBS Pedra 90 I e II - 8h às 11h / 13h às 16h30 (segunda a sexta)
UBS Guia - 8h às 11h / 13h às 16h30 (segunda a sexta)
No Brasil, estão sendo aplicadas em crianças os imunizantes da Pfizer e a CoronaVac, do Instituto Butantã. A diferença principal entre as duas vacinas é a tecnologia com qual cada uma foi feita.
A Coronavac é feita com o vírus inativado, técnica utilizada nas vacinas de rotina. Já a Pfzer, tanto adulta quanto pediátrica, é feita com uma tecnologia inédita: a do RNA mensageiro.
