Após muita negociação, Univag paga salários atrasados e professores terminam greve

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Terça, 04 Fevereiro 2014 | HIPER NOTÍCIAS
Univag paga salários atrasados e fim da greve dos professores é dada como certaUnivag paga salários atrasados e fim da greve dos professores é dada como certaApós polêmica em torno do atraso nos salários dos professores, o Centro Universitário Univag quitou, nesta terça-feira (4), os débitos trabalhistas que se estendiam desde o outubro do ano passado. Com isso, os professores já anunciaram que vão dar fim a greve que já dura 16 dias.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Estado de Mato Grosso (Sintrae-MT), Joacelmo Borges, o professor Biro, pelo menos, 348 professores da instituição receberam todos os pagamentos atrasados.
Foram quitados os débitos referentes aos meses de outubro, novembro, dezembro, o 13º salário (do ano passado) além do salário de janeiro que estava previsto para ser pago apenas na próxima quinta-feira (6).
Restam ainda algumas correções com relação ao 13º salário, já que a instituição errou nos cálculos, segundo professor Biro. No entanto, a categoria acredita que tudo será resolvido até o final desta semana.
Já conforme o reitor da Univag, Drauzio Antônio Medeiros, além de quitar as dívidas, a direção se compromete em apresentar um calendário de pagamento para 2014 durante esta semana. “Se conseguirmos fazer o pagamento com alguns dias de antecipação será melhor para a instituição, que ganha credibilidade. Essa fase do financeiro manchou um pouco”, disse o reitor.
Com o pagamento em mãos, o ano letivo deverá se iniciar  no próximo dia 24. Isto porque, os professores vão suspender a greve.  “O motivo da greve era a falta dos pagamentos. Agora, vamos retornar as atividades”, afirmou professor Biro. 
DECISÃO JUDICIAL
A briga e tentativa de negociação entre professores e Univag já durava meses. Em meados de janeiro, a  juíza titular da 1ª Vara do Trabalho de Várzea Grande, Graziela Salvador Cremaschi Monteiro, determinou o bloqueio das contas da universidade, para garantir que todo o dinheiro depositado fosse para o pagamento dos funcionários. 
Contudo, a medida não surtiu efeito, pois a instituição passou a receber diretamente as mensalidades sem que elas fossem depositadas nas contas da empresa. Assim, mais uma vez, a Justiça entrou em cena e decidiu que a Univag estava proibida de receber mensalidades em dinheiro. 
No meio deste imbróglio judicial, os professores realizaram diversas manifestações para garantir o recebimento dos salários atrasados, sem sucesso. Agora, espera-se que, de fato, a "universidade não atrase mais os salários e mantenham o respeito com os profissionais que formam essa instituição", finalizou o professor Biro.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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