Investigados por queimarem ponte durante atos antidemocráticos após as eleições 2022 são alvo de operação da PF em MT
A Polícia Federal cumpre cinco mandados de apreensão e medidas cautelares, na manhã dessa quinta-feira (10), contra investigados por pelos atos antidemocráticos após as eleições de 2022. As ordens judiciais foram cumpridas durante a 'Operação Ignem Pontis' em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, a 360 e 269 km de Cuiabá, respectivamente.
De acordo com as investigações, os suspeitos teriam realizado a queima de uma ponte sobre o Rio Verde, na região da BR-163, em Lucas do Rio Verde.
A ponte liga diversas cidades do interior do estado, segundo uma perícia realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A PF disse que a queima da ponte ocasionou a queda do fornecimento de internet em mais de 50 municípios do estado, pois o cabeamento que passava por baixo da ponte foi atingido pelas chamas, causando prejuízos para o serviço.
O nome da operação advém do termo da tradução em latim – “fogo na ponte”.
Bloqueios na ponte
A ponte sobre o Rio Verde foi danificada depois que manifestantes atearam fogo na estrutura durante os bloqueios realizados no dia 8 de janeiro. À época, outros trechos da rodovia também foram bloqueados e incendiados com pneus e outros materiais.
Os golpistas envolvidos nos bloqueios são contrários ao resultado da eleição presidencial e fecharam os trechos, após os atos terroristas cometidos por bolsonaristas em Brasília. Eles invadiram e destruíram o Congresso Nacional, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).
A ponte foi interditada para uma avaliação e, um dia depois, a concessionária que administra a rodovia liberou o tráfego.
