Acorizal e Barão de Melgaço pagam salários muito abaixo do piso, destaca diretor regional do Sintep; negociações devem iniciar
Diretor regional do Sintep na Baixada Cuiabana, Ricardo de Assis destacou que municípios como Acorizal e Barão de Melgaço pagam salários muito abaixo do pisoO diretor regional do Sintep na Baixada Cuiabana, Ricardo de Assis, destacou nesta terça-feira (25.03), que os gestores de Acorizal e Barão de Melgaço estão pagando os profissionais da educação salários muito abaixo do piso. A declaração foi dada após a reunião com representantes do Sintep de Jangada, juntamente com o presidente da câmara, Flávio Rondon, e o secretário de educação, Dejacir Almeida
Questionado sobre a situação dos municípios da Baixada Cuiabana, o sindicalista foi enfático ao destacar que cidades como Acorizal, Santo Antonio do Leverger e Barão de Melgaço estão pagando salários muito abaixo do piso.
“Hoje temos municípios da Baixada, que são os mais antigos do estado, um histórico de desvalorização da educação. O Sintep vem trabalhando para melhorar esse cenário. Jangada avançou muito, assim como Cuiabá. Várzea Grande está de greve, mas deve se encerrar nos próximos dias. Santo Antônio do Leverger entrou em greve e esta buscando melhorias. Em Acorizal e Barão de Melgaço devem começar as conversas com o prefeito nos próximos dias, considerando que os valores pagos aos profissionais estão muito abaixo do piso”, frisou.
Assim como o prefeito de Jangada já está pagando o piso, Ricardo acredita que outros municípios também pode pagar. “Todos os municípios podem pagar o piso. Basta apenas ajustar as contas. O problema é ajustar a situação. Entendemos que os prefeitos pegaram estruturas inchadas e com poucos alunos. Por isso é necessário fazer ajustamento. É preciso ter coragem para fazer essas medidas. É preciso fazer alguns cortes que mechem com todos, até com o próprio sindicato”, afirmou Assis.
O sindicalista pontuou ainda que o sindicato sempre busca primeiro o dialogo antes de decidir pela greve. “Priorizamos sempre o diálogo antes da greve, porque entendemos que a greve não é ideal para nenhum dos lados”.
