"Prisão é massacre de imagem; João Emanuel não vai renunciar", diz advogado de vereador

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Quarta, 26 Março 2014 | REPÓRTER MT
Advogado de João Emanuel garante que a prisão foi tática do Ministério Público para desmoralizar o vereadorAdvogado de João Emanuel garante que a prisão foi tática do Ministério Público para desmoralizar o vereadorEduardo Mahon, advogado do vereador João Emanuel (PSD), declarou em entrevista aos jornalistas, logo após estar com o vereador, preso na manhã desta quarta-feira (26) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco),  na sede da Polinter, que a prisão do cliente dele seria uma ação política, com o objetivo de constranger e levar o vereador a renunciar seu mandado. Eduardo Mahon denominou a ação do Gaeco como um ‘massacre de imagem’ e afirmou que a hipótese de João Emanuel deixar a Câmara de Cuiabá está descartada. 

“Essa é uma forma de constranger uma pessoa a tomar uma atitude que seja de uma renúncia. O que nós não vamos tomar. Nós vamos resistir ao Ministério Público sempre de uma maneira elegante. Nós vamos resistir e repetir várias vezes isso é o desequilíbrio da democracia, massacre de imagem! Nós vamos repetir várias vezes isso. Eles [MPE]têm essa tática, têm essa técnica e isso é covardia.”, declarou o advogado. 

Agora, o advogado Eduardo Mahon diz que há um outro vídeo que comprovaria uma ‘armação’ para incriminar João Emanuel quanto ao envolvimento em um esquema de grilagem de terrenos. 

De acordo com o advogado, o vídeo também faz parte do processo de investigação do Ministério Público, que só foi ‘descoberto’ por ele quatro meses após ter ‘vazado’ na mídia um vídeo, usado como principal prova do Gaeco, em que João Emanuel explicava como fraudar o processo de licitação da Câmara Municipal. 

Em entrevista ao RepórterMT, Eduardo Mahon alegou que pensou que quando recebeu as provas repassadas pelo Gaeco, haviam dois DVD’s, mas pensou que um vídeo fosse cópia do outro, somente há um mês atrás verificou que eram materiais diferentes. 

O advogado declarou que o material foi entregue à Comissão de Ética e Decoro da Câmara Municipal, que investiga a conduta do vereador e apresentado por ele à juíza Selma Rozane Arruda, da Vara especializada Contra o Crime Organizado de Cuiabá, que decretou a prisão de João Emanuel nesta quarta. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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