Queda de energia deixa Samu incomunicável com viaturas e faz vítimas esperarem por quase 1h

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Sexta, 17 Maio 2013 | OLHAR DIRETO
O sistema de comunicação entre a central de ocorrências do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ficou bloqueado na manhã desta sexta-feira (17) por causa de uma queda de energia que aconteceu na região central de Cuiabá. Com a alta demanda de serviço e poucas viaturas funcionando, os profissionais chegaram com atraso em várias ocorrências, e as vítimas chegaram a esperar por mais de 50 minutos. 

De acordo com informações do Centro Integrado de Operações Especiais (Ciosp), a comunicação estava tão precária que foi necessário ligar para os socorristas de plantão a fim de localizar as viaturas. 

“Nós estamos incomunicáveis com os carros que estão em atendimento. A falta de energia prejudicou em tudo, principalmente na localização. Para saber a distância da ambulância até o ponto de atendimento, nós tivemos que ligar para o celular dos socorristas e enfermeiros. A manhã foi muito corrida”, ralatou o capitão Augusto Tibério. 

As chamadas para atendimentos nas vias de Cuiabá aconteciam simultaneamente e por alguns momentos chegaram a congestionar. O Ciosp confirmou que a maioria dos acidentes envolvia motocicletas. “Chegamos a ter 25 chamadas no mesmo instante. A maioria envolvia moto e pedestre. Alguns tinham vítimas em estado de urgência, como aconteceu na Rua Cândido Mariano. O que nos conforta é que nenhum morreu. Mesmo com a demora, atendemos todos”, afirmou o capitão. 

A maioria das vítimas foi para o Pronto Socorro de Cuiabá, sendo que alguns pacientes foram atendidos pelos planos de saúde e levados para o hospital particular mais próximo. De acordo com os socorristas, a neblina baixa que pairava em Cuiabá nesta manhã também favoreceu para algumas quedas. "O clima fresco, segundo ele, deixa alguns motoristas com sono, o que também pode ter sido uma das causas de incidentes". 

No Pronto Socorro foi registrada a entrada de 15 motociclistas que seriam vítimas de acidentes. Nenhum com fratura ou com necessidade de cirurgia rápida. “Foram vários acidentes, porém sem mortes”, finalizou o oficial de área do Ciosp, capitão Tibério.
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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