Voto manual é retrocesso, diz presidente do TRE/MT

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Terça, 01 Dezembro 2015 | GazetaDigital
Presidente do Tribunal Eleitoral Regional de Mato Grosso (TRE/MT), Maria Helena Gargaglione Póvoas, avaliou que a não utilização de urnas eletrônicas nas eleições municipais de 2016 será um retrocesso ao país.
"Infelizmente a sociedade terá que arcar com esse contingenciamento que impedirá eleições eletrônicas. É lamentável. Me sinto como se tivesse caminhado muito até sangrar meus pés e não ter conseguido chegar ao meu destino".
O contingenciamento das despesas do governo federal, que impedirá eleições eletrônicas, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 30. O valor estimado é de R$ 10 bilhões. A presidente Dilma Rousseff justifica a medida devido a não aprovação das  metas fiscais deste ano pelo Congresso Nacional.
Conforme a assessoria do TRE/MT, as urnas eletrônicas existentes em Mato Grosso são antigas antigas e não poderiam ser usadas nas próximas eleições. "São urnas fabricadas em 2004 e então a medida do governo atinge todo o Estado".
Com relação ao cadastro biométrico que iria garantir mais segurança ao processo eleitoral, a assessoria do TRE não soube informar se os cadastramentos serão suspensos. "O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é quem decidirá se continuará ou não o processo de cadastramento biométrico".
Somente da Justiça Eleitoral foram cortados R$ 428,9 milhões do orçamento para o próximo ano.

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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