14h10 - Segundo Silval Barbosa, o processo de desapropriação tramitava na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), mas ele determinou que o caso fosse passado para o Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), onde o então presidente Afonso Dalberto estava a par do esquema e concordou em desburocratizar a desapropriação.
14h03 - Silval Barbosa começa relatando que em relação á desapropriação da área no Manso, o processo já tramitava de forma legal dentro do governo, até ue o ex-secretário Pedro Nadaf lhe falou que havia a possibilidade de haver um "retorno" no pagamento do imóvel rural.
“Na época dos fatos, quem trouxe esse assunto até a minha mesa foi o então secretário, senhor Pedro Nadaf, Nós tínhamos um problema a se resolver, compromisso de contas com várias pessoas e eu determinei o Pedro. Já tinha o compromisso de levantar aonde fosse possível pra gente resolver essa stuação´. E quando tomamos a decisão de fazer essa desapropriação da área do doutor Filinto Correa da Costa, o Pedro Nadaf me falou de uma área para desapropriação: 'Quem trouxe esse assunto foi o cunhado dele, que é o nosso procurador, doutor Francisco Lima'. No passado, o doutor Francisco Lima já tinha falado dessa área”, disse Silval.
O ex-governador afirma que em reunião entre ele, Nadaf e Chico Lima, este relatou como estava a situação do processo dentro do governo, como estava sendo tramitado. "Nesse momento, tudo de forma legal”.
“Pode tocar”, disse Silval a Pedro Nadaf. “Pedro falou: dando certo essa desapropriação, vai ter o retorno que vai dar pra cumprir este compromisso, em torno de R$ 1 milhão", relatou o réu.
13h20 - Silval acaba de chegar ao Fórum de Cuiabá. O servidor da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Francisval Akerley, outro réu na ação penal, também já está presente bem como alguns advogados, entre eles os defensores dos ex-secretários de Estado, Arnaldo Alves (Planejamento) e Marcel Souza de Cursi (Fazenda).