Assembleia decide nas próximas horas se mantém ou não prisão de Gilmar Fabris

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Segunda, 18 Setembro 2017 | OlhaDireto
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), deve anunciar nos próximos instantes a postura que a Casa de Leis irá adotar frente a prisão do deputado Gilmar Fabris (PSD), detido pela Polícia Federal na última sexta-feira (15). Como a próxima sessão plenária está prevista para a noite desta terça-feira (19), ainda não se sabe se Botelho irá convocar uma extraordinária para apreciar o caso.
Embora a Assembleia Legislativa não confirme, a Superintendência da Polícia Federal afirmou à reportagem do Olhar Direto que notificou a Casa no último sábado (16), ou seja, dentro do prazo legal de 24h.
Conforme apurou a reportagem, Botelho está reunido com a Procuradoria da Assembleia para alinhar o posicionamento do Legislativo com relação à prisão do deputado, que possui imunidade parlamentar.
Segundo o regimento da Casa, o plenário das deliberações é soberano para tomar a decisão. “A decisão do plenário será adotada pelo voto da maioria dos Deputados, autorizando ou não a sustação da ação penal”, diz o Inciso II do Artigo 47 da Resolução 679.
Procurada, a assessoria jurídica do deputado Gilmar Fabris informou que aguarda a liberação dos autos por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão, para decidir se ingressa com pedido de revogação da ação ou se impetra recurso de habeas corpus.
Entenda
O deputado Gilmar Fabris foi preso na última sexta-feira (15) por crime de obstrução da Justiça. O parlamentar foi alvo da Polícia Federal em duas ocasiões. Na quinta-feira (14), em seu gabinete na Assembleia Legislativa durante a deflagração da operação Malebolge e na sexta-feira, em seu apartamento no bairro Santa Rosa, em Cuiabá.
A ação foi desencadeada após a delação de Silval Barbosa (PMDB). Vídeos entregues pelo ex-governador apontam que Gilmar teria se beneficiado com um esquema de recebimento de 'mensalinho' para possibilitar a governabilidade de Barbosa.
Fabris prestou depoimento na sede da Polícia Federal, em Cuiabá, ainda na sexta-feira. Em seguida, ele foi levado para o Centro de Custódia da Capital (CCC), onde permanece preso.
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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