Walace afirma que munição não lhe pertence, jura inocência e passa andar com segurança em VG

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Terça, 06 Agosto 2013 | OLHAR DIRETO
Numa demonstração de clareza sobre a acusação que lhe é imputada por posse ilegal de munição de arma de fogo, o prefeito Walace Guimarães (PMDB), de Várzea Grande, afirmou que é inocente, em concorrida entrevista coletiva, no final da tarde desta terça-feira (06/08), no Palácio Júlio Domingos Fiote de Campos, avisou que está pronto para responder por seus atos, mas reforça que não era dono dos projéteis.

Por sugestão da família, ele deve passar a andar com segurança particular.
Walace afirma que munição não lhe pertence, jura inocência e passa andar com segurança em Várzea GrandeWalace afirma que munição não lhe pertence, jura inocência e passa andar com segurança em Várzea Grande

“Eu disse em depoimento e repito: não me pertence [a munição]. Como é que em sã consciência eu iria para o Ministério da Justiça, em Brasília, com balas em minha pasta? Em todos os lugares há detector de metais, então, como eu iria colocar as balas em minha mala para serem encontradas?”, questiona Walace, quase em tom de apelo. 

“Cheguei ao Aeroporto Marechal às 8h20, porque embarcaria para Brasília às 9 horas, pela Avianca. Quando a bolsa passou pelo raio X, fui informado pela Infraero da existência de 10 capsulas de munição dentro de uma meia. E a Polícia Federal foi chamada para lavrar o flagrante”, contou ele, ao lado do vice-prefeito Wilton Coelho Pereira (PR) e do secretário municipal de Governo, Ismael Alves Silva, com naturalidade, como se estivesse conversando.

“Eu sou inocente. Não uso munição calibre 32. Não tenho arma calibre 32. Se fosse calibre 38, poderia ter sido um descuido, porque tenho uma pistola legalizada, registrada, que fica guarda sigilosamente em minha casa. Mas calibre 32 eu nunca tive”, lembra ele.

“Quem colocou a munição é minha dúvida. Pode ter sido uma brincadeira de mal gosto ou para me incriminar. Vou responder pelo flagrante sofrido por mim, doutor Walace, mas não sou dono das balas”, afiança. 
Walace disse que pagou R$ 678 de fiança por sua liberdade porque mora há 25 anos em Várzea Grande, sendo 20 na mesma casa, sem jamais ter tido qualquer problema de ordem policial. “Não tenho segurança. Sou um homem simples. Ando sozinho. Meus filhos não têm segurança. Minha esposa não tem segurança”, aponta o prefeito de Várzea Grande.

Diante da insinuação da bancada oposicionista sobre a necessidade de se criar uma Comissão de Investigação, ele preferiu evitar o confronto. “A Câmara Municipal trabalha com independência e se considerar necessária um trabalho para apurar melhor os fatos, então, que o faça. Porque já estou respondendo na Polícia Federal e na Polícia Judiciária Civil”, pontua Guimarães.

O vice-prefeito Wilton Coelho, o ‘Wiltinho’, disse que confia na inocência do companheiro de chapa e lamenta que alguns tentem fazer uso político do episódio. “No momento certo, tudo ficará esclarecido. Confio na inocência do Doutor Walace. E, por certo, ao fim da investigação a Polícia Federal vai dizer que nada há contra o prefeito de Várzea Grande”, completa Wilton Coelho, demonstrando uma rara solidaderiedade de quem milita na vida pública.
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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