Silval reajusta salários de servidores em 6,17% e de professores em 8%

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Domingo, 12 Maio 2013 | HIPER NOTÍCIAS
O governador Silval Barbosa reajustou o salário dos servidores públicos, cuja data-base é maio, em 6,17%. O governo repõe a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os profissionais da educação terão reajuste de 8% para atingir o piso nacional de salário da categoria.
O impacto na folha de salários até dezembro será na ordem de R$ 180 milhões – já incluído a parte do 13º salário e vai exigir do Governo eventuais cortes nas despesas, principalmente com o custeio das secretarias.

O anúncio foi feito na reunião ampliada do Fórum Sindical com o secretário de Estado de Administração, Francisco Faiad, no Palácio Paiaguás, na quinta-feira. A medida abrange os servidores da ativa, aposentados e pensionistas.
O governador destaca que o Estado vem enfrentando baixa na arrecadação no tocante as transferências da União, que caíram na ordem de 30%. “Essa diferença é desproporcional dentro do nosso Orçamento” – disse o governador, ao mensurar o esforço para garantir a reposição integral da inflação.
Silval Barbosa afirma que mesmo com baixa arrecadação o governo consegue conceder reajuste além do que previa a LOA No anúncio, Silval lembrou que a Lei Orçamentária Anual do Governo de Mato Grosso previa um reajuste na ordem de 4,5%. Contudo, a variável do descontrole inflacionário fez com que o INPC fechasse o ano em 6,17%. Apenas a diferença entre os 4,5% previsto na LOA e o valor cheio do INPC representam um impacto de R$ 97 milhões.

 

O governador disse que a definição da reposição salarial se deu com um debate intenso com a área econômica do Governo. “Qual governante eleito não gostaria de dar um bom reajuste aos
servidores? Mas, infelizmente, isso não se processa dessa forma” – disse. Ele revelou que o secretário de Administração, Francisco Faiad, “foi um advogado dos servidores nessa causa”.
Silval ainda pediu aos sindicalistas, especialmente os que atuam na área que envolve a arrecadação do Estado para que incentivem a classe a atuar “com mais determinação” para melhor a receita do Estado e permitir que o Executivo possa fazer frente as grandes demandas e o pagamento dos salários. “Precisamos fazer sacrifícios” – ele ressaltou, após lembrar que tem procurado, como governador, atuar de maneira que valorize a classe dos servidores.
“O governo vai fazer o esforço para manter o poder de compra do funcionário público”, diz Faiad.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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