Professores rejeitam aumento parcelado em 10 anos e mantém greve em MT
Os professores da rede estadual de educação decidiram manter a greve da categoria, iniciada em 12 de agosto. Em assembleia geral realizada na tarde desta terça-feira, cerca de 1,5 mil profissionais presentes rejeitaram a proposta do Governo do Estado, de conceder um reajuste parcelado em 10 anos.
A categoria argumenta que o Governo pode dobrar o poder de compra dos professores em até 7 anos. Para isto, é necessário aumentar para 27,5% o repasse para da arrecadação estadual para investimentos na Educação.
Estado havia proposto dobrar o salário dos profissionais até o ano de 2023.
De imediato, os professores reivindicam reajuste de 10,41% acima da inflação, tanto para este ano, quanto para 2014. Porém, na última quarta-feira foi oferecido reajuste de 5% em ganho real para 2014, outros 6% de aumento para 2015 e 7% para o ano de 2016.
Seguindo com a promessa de dobrar o poder de compra dos servidores num prazo de 10 anos, o governo ofertou reajuste de 7,69% entre os anos de 2017 e 2023. A expectativa é de que a proposta fosse aceita pela categoria na Assembleia de hoje.
Greve
Deflagrada a mais de 40 dias, a greve dos professores já é considerada a maior da história e atinge mais de 400 mil alunos. As negociações iniciais não surtiram efeito e apenas na última semana ocorreu algum avanço.
O Governo chegou a entrar na Justiça e conseguiu uma liminar determinando os professores a voltarem as salas de aula até a última segunda-feira, o que não ocorreu.
