Os professores da rede municipal e estadual subiram as rampas do viaduto da Sefaz com panelas e apitos na manhã desta terça-feira (08), por isso a agenda da comitiva da Copa, agendada para as 08h30, ficou comprometida. O barulho foi uma das formas que os trabalhadores encontraram para reivindicam melhorias na qualidade de vida e reabertura do diálogo com o governador Silval Barbosa (PMDB).
A crise na educação mato-grossense já caminha para dois meses de paralisação sem previsão de fim. Para força uma negociação, a categoria acampou em frente ao Tribunal de Justiça do Trabalho, próximo à secretaria de Educação (Seduc).
No último dia 20, a categoria aceitou parcialmente a última proposta do governo que previa um aumento gradativo até 2023. “Nós queremos que esse aumento seja antecipado para ainda este ano, que seja apresentada a data de concurso público, que o governo traga à tona a realidade das escolas, como problemas de infraestrutura e outras reivindicações”, informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes.
Na tentativa de pressionar o fim da greve, o governador anunciou o corte de ponto dos grevistas, porém, o presidente do sindicato afirma que essa medida não assusta a categoria e que e fazer os trabalhadores a cederem à pressão.