Bope retifica informação sobre apreensão de celular com ameaças a policiais e nega confronto por vingança

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+ Polícia
Quinta, 06 Agosto 2020 | OlharDireto
O comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Ronaldo Roque da Silva, retificou a informação de que a instituição apreendeu celular com informações de uma facção ameaçando matar policiais em Cuiabá, após o confronto que vitimou dois traficantes, no bairro Altos da Serra, em Cuiabá. 
Conforme o policial da tropa de elite da Polícia Militar de Mato Grosso, os agentes apenas tomaram conhecimento e nenhum aparelho foi apreendido no local do confronto. A mensagem, em tese, falava que os "aliados" começassem a matar PMs, "porque senão todo dia vai ser assim, matando a gurizada", diz trecho da mensagem. 
Via assessoria de imprensa, o comandante do Bope novamente explicou que qualquer ação dos caveiras são para evitar situações de ameaça ao cidadão de bem e nunca em ato de vingança. 
"A instituição militar estadual, como remota sua trajetória de 185 anos em defesa da sociedade mato-grossense, destaca que não atua por vingança ou revanche, mas em situações reais de ameaça e de crimes que colocam em perigo a população, cidadãos e cidadãs de bem. É nesse contexto de atuação em defesa da vida e da segurança pública que também estão os policiais militares, pais e mães de família que saem às ruas para trabalhar e que também precisam se resguardar nas situações de ameaças e confrontos reais impostos pelo exercício da profissão", explicou o comandante. 
O caso que resultou em confronto no Altos da Serra é o segundo me que o Bope age e termina com morte de bandidos armados e com drogas. Na primeira ação, na semana passada, seis morreram após tentativa de ataque aos policiais, nas proximidades do condomínio Belvedere. 
Durante a ação de patrulha no Altos da Serra, os dois mortos foram identificados como Maiky Torto e Abner, conhecidos na região como traficantes. Na chega dos PM, eles  abriram fogo contra a viatura. Na ação, seis estavam na emboscada, três foram baleados e dois foram mortos. Outros três correram pelo mato. Duas armas e dois tabletes de maconha foram apreendidos. 
Todos os casos passam por investigação da Corregedoria da Polícia Militar e também da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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