Gaeco de SP faz operação e cumpre mandados em Cuiabá

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+ Polícia
Terça, 16 Março 2021 | HNT
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deflagrou nesta segunda-feira (15), a segunda fase da Operação Arinna, que investiga esquema de sonegação de tributos federais estimados em R$ 270 milhões, na adulteração de combustível.
Na açao, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Valinhos, Paulínia, Araraquara, Ibaté, Ribeirão Bonito, Cuiabá e Cocalinho (a 861 km da Capital).
Os mandados foram cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, a Receita Federal e a Polícia Rodoviária Federal.
Esta segunda etapa da operação decorre da análise dos dados fiscais e bancários que tiveram o sigilo levantado por decisão judicial.
O Exame das informações permitiu identificar o caminho percorrido pelo dinheiro, desde os financiadores do esquema investigado até os principais beneficiários desses recursos.
Apurou-se que as empresas Sun Energy Indústria e Comércio, Importador e Exportador de Lubrificantes e Aditivos Eireli e Confidence Trading Comércio, Importação e Exportação de Produtos Químicos Eireli, alvos da primeira fase da operação, comercializaram, aproximadamente, R$ 82 milhões de
As duas companhias obtinham autorização da Agência Nacional do Petróleo para aquisição de Nafta sob a justificativa de que o produto seria utilizado como insumo pela indústria petroquímica.
Mediante cruzamentos realizados, foi possível visualizar que as aquisições de Nafta estavam sendo financiadas por pessoas e empresas vinculadas ao setor de combustível.
Essa substância desperta muito interesse de organizações criminosas em razão da sua composição química ser muito semelhante à da gasolina e por ter um custo menor.
O principal financiador do "esquema", que também figura como um dos grandes devedores da Fazenda Nacional e do Estado de São Paulo, para permanecer oculto nas operações de importação e comercialização dos produtos citados, utilizou contas de terceiros, as quais acolheram créditos superiores a R$ 490 milhões no transcorrer de três anos.
Estima-se que todos os investigados na segunda fase tenham movimentado R$ 4,8 bilhões. Nesta segunda, estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. Participam da operação sete promotores de Justiça, 15 auditores fiscais, seis analistas tributários e mais de 90 policiais rodoviários federais. 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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