Segundo informado pelo Comando da PM, o roubo teve início pouco antes das 10h da manhã. Os criminosos empregaram uso de arma de fogo de grosso calibre, como metralhadoras, fuzís e escopetas calibre 12. Na fuga eles utilizaram uma caminhote.

Na porta do banco eles deixaram reféns sem camisa e com as mãos pra cima enquanto faziam o recolhimento do dinheiro. Para assustar e evitar a chegada dos policiais, eles dispararam vários tiros em frente a praça pública. 

A informação preliminar é de que o bando teria apoio de um avião para fazer o transporte de todos na fuga. Esse detalhe ainda é levantado tanto pelo Ciopaer quanto pelo Bope. Outro detalhe é que os bandidos podem não ser de Mato Grosso. 

"Foram mobilizados policiais de três Comandos Regionais, equipes de Força Tática, uma aeronave do Ciopaer e uma equipe do Bope. O comando entrou em contato com a Polícia Militar dos estados do Pará e Amazonas para intensificarem patrulhamentos. São 120 militares envolvidos na ação. A ocorrência segue em andamento", informou o comandante geral da PM, coronel Jonildo José de Assis. 

Um dos locais de rota de fuga que seria usado pelos criminosos seria a Balsa sobre o Rio Juruena. Por conta disso o transporte aquático foi interrompido nessa sexta até que uma segunda ordem seja dada. Por enquanto, o que se sabe é que os criminosos seriam homens num total de 8. Na saída de Bandeirantes eles levaram os reféns e abandonaram todos antes de uma ponte de madeira, que após atravessia eles queimaram. 

Todo ato é semelhante ao usado no estilo novo cangaço, que estava extinto em Mato Grosso desde 2013. Por conta disso, os policiais que foram empregados na ação são os mesmos que foram instruídos na época em cursos de busca pela mata.