Os bandidos que atacaram Confresa (1.160 km de Cuiabá) no último dia 9 de abril e tentaram roubar o dinheiro da transportadora de valores Brinks, estavam usando fuzis da Polícia Militar de São Paulo. O bando é ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Conforme informações da Polícia Civil de Paraíso de Tocantins, as armas tinham o brasão da Polícia de Saó Paulo e foram apreendidas com os bandidos mortos em confrontos no Tocantins. Somente a Polícia Militar de São Paulo tem esse armamento no país. Um deles possui a numeração H031590 e o outro, H031844.
Um inquérito policial militar, que corre em sigilo na Corregedoria da PM de SP apura todas circunstâncias dos fuzis furtados.
A suspeita é de que os fuzis tenham sido furtados no dia 5 de novembro de 2021. Nesse dia, ladrões invadiram a 3ª Companhia do 1º Batalhão de Policiamento Rodoviário (1º BPRv), em Santos, e furtaram seis fuzis, dois deles Scar, calibres 7,62.
A perseguição ao bando, a maior já registrada no Brasil, mobiliza 350 policiais e já dura um mês. São 160 agentes de Mato Grosso Até agora 17 criminosos morreram em tiroteios com policiais e outros cinco acabaram presos.
Em depoimento à polícia, na semana passada, Paulo Sérgio Alberto de Lima, o primeiro criminoso preso pelo ataque, afirmou que a estimativa era de levar R$ 30 milhões a R$ 40 milhões, o que não foi possível por causa da fumaça tóxica liberada pelo sistema de segurança da Brinks.