Um mês após ataque, Governo estuda encerrar caçada a bando que aterrorizou Confresa
O governador Mauro Mendes (União) disse nessa segunda-feira (15) que vai discutir com os governadores do Tocantins, Wanderlei Barbosa, e de Goiás, Ronaldo Caiado, e com o secretário de Segurança Pública, César Roveri, sobre a desmobilização da força tarefa que procura os bandidos que atacaram a cidade de Confresa, no norte do Estado, em 9 de abril.
“A informação que nós tínhamos era que lá em Confresa eram 21 membros (do grupo criminoso). Dezoito infelizmente morreram, dois foram presos e falta um. Nós estamos levantando as últimas informações para tomar a decisão se já fazemos a desmobilização”, disse Mauro Mendes nesta segunda-feira (15).
O ataque aconteceu por volta das 17h de 9 de abril. O bando chegou à cidade em veículos blindados. Parte dos bandidos foi até o quartel da Polícia Militar da cidade e explodiu o portão. Em seguida, queimaram um carro em frente ao local.
Outra parte foi à sede da empresa de transporte de valores Brinks, anexo ao batalhão militar. Lá, os bandidos colocaram bombas no muro e conseguiram invadir o local. A expectativa era levar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.
Os bandidos não contavam que a empresa tivesse um forte sistema de segurança. Um dos recursos era espalhar uma fumaça tóxica, parecida com enxofre, que impediu que eles levassem qualquer valor em dinheiro.
Após a tentativa frustrada de roubo, a quadrilha teve que fugir. Eles foram cercados na região da divisa entre Mato Grosso e Tocantins, onde foram mortos ou presos. Segundo o governador Mauro Mendes, apenas um criminoso ainda está no local.
