O servidor da Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania (Setasc), Edimilson Argemiro Galvan Filho, preso nesta terça-feira (28), por desenvolver e administrar uma plataforma na Dark Web para comércio de drogas, ocupava o cargo de superintendente de tecnologia da informação, na pasta.
O g1 procura a defesa de Edimilson.
De acordo com o Portal Transparência, o funcionário era comissionado e, mesmo com os descontos salariais, o salário bruto do investigado ultrapassava o valor de R$ 10 mil.
Em nota, a Setasc informou que exonerou o servidor e que deu total apoio ao cumprimento do mandado que apreendeu o computador utilizado pelo servidor na secretaria, "reforçando que os atos praticados pelo servidor não tem qualquer relação com a Pasta".
Entenda o caso
Edimilson foi preso nesta manhã durante a Operação Kill Switch, da Polícia Civil, suspeito de desenvolver plataforma para comercializar droga em uma parte oculta da internet.
De acordo com as investigações da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), foram cumpridas duas ordens judiciais de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária, em Cuiabá.
A polícia conseguiu descobrir e identificar o profissional. Segundo as equipes, as evidências colhidas sugerem o envolvimento de outras pessoas no esquema, indicando que as investigações deverão continuar.
O profissional de TI é investigado por tráfico de drogas e associação para o tráfico, podendo ser condenado à pena máxima de até 25 anos de prisão.
A plataforma de comércio ilegal de drogas foi retirada do ar.