Soldados do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) entraram, esta manhã, em uma mata a cerca de 30 km de Nova Maringá sentido São José do Rio Claro, em busca de pistas da quadrilha que assaltou o Banco do Brasil, ontem à tarde, e levou uma quantia ainda não confirmada em dinheiro. Outras equipes policiais continuam com barreiras, 'patrulhando' rodovias e estradas vicinais apurando a pista que poderiam ter fugido em uma caminhonete Hillux prata. "Estamos trabalhando nestas duas situações. Ou eles podem ter entrado na mata para se esconder e sair depois, ou continuaram fugindo com este veículo", informou, ao Só Notícias, um sargento da PM integrante da operação que tem mais de 80 policiais.
Caminhoneiros e outras pessoas relataram que uma caminhonete prata estava em alta velocidade sentido São José. A quadrilha teria 5 bandidos, que levaram também o equipamento onde ficam armazenadas as imagens do circuito interno para dificultar o trabalho de identificação. Todos estavam encapuzados, usavam fuzis e pistolas. O sargento também confirmou ao Só Notícias que, antes de chegar em Nova Maringá (340 km de Sinop), os bandidos dominaram um morador, na rodovia estadual, e usaram sua caminhonete para ir ao banco.
A vítima foi encapuzada e obrigada a ficar com eles até iniciar o roubo. A polícia suspeita que eles deixaram, no local onde abordaram o morador, um veículo para continuar a fuga e tentar despistar os policiais. Seria a Hillux prata. Após fazerem cerca de 15 clientes como escudos humanos, os assaltantes roubaram uma caminhonete Hillux, branca, de outro morador de Nova Maringá.
Eles fugiram levando alguns reféns, liberados pouco depois e também abndonaram este veículo, além de um Fiat Siena. A cidade tem apenas esta agência bancária (é a primeira vez que foi assaltada), além de uma unidade de uma cooperativa de crédito. Nova Maringá está na região Médio Norte, tem cerca de 8 mil habitantes, sua economia é baseada no setor madeireiro, agricultura e faz parte da comarca e São José do Rio Claro.