Várzea Grande registra 200 assassinatos apenas este ano
Os números são da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa da Capital (DHPP). O dados apontam, ainda, que a maior parte dos assassinatos envolvem pessoas no chamado “grupo com potencial para homicídios”, que são usuários de entorpecentes ou mesmo ex-presidiários, motivados pelos chamados "acertos de contas".
O último assassinato ocorreu no sábado (29), por volta das 19h30, no Bairro Mapim, onde um homem ainda não identificado foi morto a golpes de faca. Não satisfeito, o criminoso ainda abriu a barriga da vítima, deixando as vísceras expostas.
Moradores do bairro disseram que o homem assassinado não era morador do bairro, pois ninguém o conhece. O delegado Antônio Carlos Araújo, de plantão na DHPP, esteve no local iniciando as investigações.
Policiais plantonistas acreditam que somente com a identificação da vítima será possível avançar nas investigações. “Assim que sabermos de quem se trata, vamos poder falar com familiares, saber se tinha antecedentes e outros detalhes”, disse um policial. Várzea Grande alcançou, neste final de semana, a marca de 200 assassinatos neste ano, em uma média de 18 execuções por mês, índice considerado alto pelas autoridades para uma cidade com apenas 250 mil habitantes.