Justiça decreta prisão de empresários suspeitos de superfaturamento de R$ 40 milhões

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Segunda, 22 Dezembro 2014 | DA REDAÇÃO

Os empresários são suspeitos de superfaturamento de produtos gráficos para fornecimento ao Estado. As fraudes estão relacionadas ao  pregão nº 93 do ano de 2011 e o contrato de 2012, no valor de R$ 40 milhões. Desse pregão originou a ata de registro de preços utilizada pelo Estado para compra do material gráficoOs empresários são suspeitos de superfaturamento de produtos gráficos para fornecimento ao Estado. As fraudes estão relacionadas ao pregão nº 93 do ano de 2011 e o contrato de 2012, no valor de R$ 40 milhões. Desse pregão originou a ata de registro de preços utilizada pelo Estado para compra do material gráfico

A Justiça Estadual  decretou a prisão preventiva de quatro dos envolvidos na operação "Edição Extra", deflagrada pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), na quinta-feira (18), para apurar fraudes em licitação junto ao segmento de empresas do ramo de gráficas. Há suspeitas de que o esquema tenha lesado os cofres públicos em R$ 40 milhões.  Desse montante, de acordo com o delegado fazendário, Carlos Cunha, a estimativa é de que R$ 28 milhões tenham sido 'destinados' a gráficas pertencentes a esses empresários. 

Os empresários Dalmi Fernandes Defanti e Fábio Defanti, donos da Gráfica Print, e  Jorge Defanti, proprietário da Gráfica Defanti, e o funcionário da Gráfica Print Alessandro Francisco Teixeira Nogueira, tiveram a prisão preventiva decretada domingo (21), pelo juiz plantonista Jamilson Haddad Campos, a pedido do promotor Marcos Regenold.
 
A prisão foi decretada de ofício com base em informações solicitadas pelo promotor a Delegacia Fazendária, do sumiço de provas da Gráfica Print. O promotor também alegou a obtenção de informações privilegiadas por parte dos investigados na vésperas da operação, tanto que nenhum dos quatro suspeitos foi preso na operação. Eles se apresentaram na sexta-feira (19.12), acompanhados de advogados, na Delegacia Fazendária.
 
Os dois secretários adjuntos Eupídio Spiezzi, da Secretaria de Comunicação do Estado, e  Jose de Jesus Nunes Cordeiro, da Secretaria de Estado de Administração, não tiveram a prisão preventiva solicitada pelo promotor. Os dois adjuntos foram soltos na sexta-feira (19), após interrogatório na Delegacia Fazendária e negaram, segundo o delegado Carlos Cunha, qualquer envolvimento, em práticas criminosas.
 
O empresário Fábio Defanti também prestou interrogatório na sexta-feira e foi colocado em liberdade pela delegada da Liliane Murata. No entanto, ele teve a prisão novamente decretada. Policiais estiveram neste domingo na casa dele, mas o empresário não foi encontrado.  No começo da noite de domingo, a assessoria do empresário entrou em contato com a Delegacia e informou que Fábio Defanti está  à disposição da Polícia Civil e da  Justiça. 
 
Os empresários Dalmi Defanti e Jorge Defanti e o funcionário Alessandro Nogueira estão presos no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Eles serão interrogados nesta segunda-feira (22.12).
 
Os empresários são suspeitos de superfaturamento de produtos gráficos para fornecimento ao Estado. As fraudes estão relacionadas ao  pregão nº 93 do ano de 2011 e o contrato de 2012, no valor de R$ 40 milhões. Desse pregão originou a ata de registro de preços utilizada pelo Estado para compra do material gráfico.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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