Exame de DNA vai ajudar a identificar cinco vítimas de colisão e explosão na BR-163/364 próximo à Jangada
Os restos mortais do motorista Célio Bueno e de outras quatro vítimas fatais do choque frontal envolvendo um ônibus da Verde Transportes e uma carreta carregada com caroços de algodão permanecem no Instituto Médico Legal (IML) em Cuiabá.
A colisão, seguida de explosão, foi registrada na BR-364, nas imediações da cidade de Jangada, por volta das 17h20. Em razão da carbonização das vítimas a identificação oficial será realizada por meio de análise da arcada dentária (quando possível) e de DNA.
Uma das vítimas fatais do acidente, o motorista do ônibus Célio Bueno, de 44 anos, era pai de duas meninas, uma de apenas dois anos e outra garotinha especial. ‘Na hora em que ela nasceu faltou oxigenação no cérebro. A mãe não ficou com a criança e o Célio e sua atual companheira cuidavam das duas meninas”, contou uma prima do rapaz. Abalada, a família ainda não divulgou o horário do velório.
O ônibus que Célio dirigia saiu do terminal rodoviário de Cuiabá às 16h. Ele tinha como destino a cidade de Guarantã do Norte, a 800 km da capital. O total de 38 passageiros estavam a bordo. A Polícia Rodoviária Federal informou que 35 pessoas se feriram em decorrência do choque e foram encaminhadas por equipes de resgate para unidades de saúde em Cuiabá e Várzea Grande.
O Corpo de Bombeiros em Mato Grosso informou que cinco viaturas foram empregadas para o combate às chamas entre os veículos. Para poder controlar as chamas foram gastos mais de 16 mil litros de água. A pista só foi liberada por volta das 23h, cerca de seis horas após o registro da colisão. Ainda não há informações confirmadas sobre as causas do choque, mas chovia intensamente no momento em que a carreta atingiu o ônibus.
O local onde se registrou o acidente não dispõem de acostamento e era uma pista simples.
(FOTOS: RONALDO JÚNIOR)
FOTOS: KELLY MARTINS/G1