Para combater criminalidade, Polícia Civil cria Garra para atuar 24h com fuzil na mão
Com o aumento visível da criminalidade na baixada cuiabana, a Polícia Civil, a pedido da Secretaria de Segurança Pública, criou um novo grupo para fazer frente às quadrilhas cada vez mais modernizadas. Em breve estará nas ruas o Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), que promete dar mais agilidade no atendimento de repressão aos crimes em andamento.
“O crime hoje em dia está cada vez mais moderno. Não podemos ir com pistola pra cima do bandido que está com um fuzil ponto 50”, disse Peralta.
O quartel-general do Garra será no mesmo local onde funciona o Grupo de Operações Especiais (GOE) em Cuiabá, mas também terá seis equipes nas delegacias regionais do interior do Estado. A princípio, serão colocados 11 policiais na capital, em quatro viaturas, atuando 24h no combate à criminalidade, com fuzis e metralhadoras.
“Ao invés de a polícia pedir o reforço, ela será o reforço. Os policiais estarão totalmente preparados com armas de grosso calibre, uniformizados diferente e em pontos que são considerados quentes pelas estatísticas do Grupo de Inteligência”, comentou o delegado-geral da Polícia Civil, Adriano Peralta.
O delegado Flávio Stringuetta, diretor de delegacias especializadas de Mato Grosso, comentou que a nova sigla será montada para atuar de maneira “bruta”, em qualquer hora do dia.
“Nós iremos fazer rondas e não vamos deixar brecha para a bandidagem. É notório que o crime contra o patrimônio cresceu, homicídios e furtos também, então vamos atuar nessa área. Um delegado será escolhido para atuar nessa batalha e logo teremos os primeiros resultados”, afirmou Stringuetta.
A criação do Garra foi publicada nesta segunda-feira (22), no Diário Oficial do Estado. Policiais do GOE irão ministrar o curso de instrução dos novos agentes do Garra e um delegado será responsável pela equipe da região metropolitana.
“Teremos policiais de elite trabalhando nessa nova nomenclatura. Depende apenas da Secretaria de Segurança comprar as armas, as fardas e as viaturas. Vamos pra cima da criminalidade, dando uma resposta positiva para a sociedade”, concluiu.
