Ao todo foram 27 homicídios na Capital e 12 em Várzea Grande, além de dois latrocínios (roubo seguido de morte). O banho de sangue do menor mês do ano ainda teve uma dupla execução na Avenida do CPA, mãe de traficante executada na porta de casa e diversos acertos de contas, nos quais a maioria das vítimas tinha passagem criminal.

No último crime do mês, ocorrido na madrugada de segunda-feira (29), um homem sem identificação foi executado com sete tiros por ocupantes de um Ford Fiesta preto. A Polícia Militar esteve no local, mas não conseguiu prender nenhum suspeito.

A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) investiga o caso, que é bastante misterioso, tendo em vista que a vítima era moradora do bairro e, segundo testemunhas, era um "homem do bem". 

Ainda nesta segunda-feira, a idosa Alzira do Nascimento Fonseca, de 71 anos, foi assassinada com pelo menos cinco tiros em pleno a luz do dia, quando conversava com outra pessoa em frente a sua casa, no bairro da Manga, em Várzea Grande. Testemunhas informaram que o crime foi cometido por ocupantes de um Fiat Palio branco.

Dona Alzira, como era conhecida na região, era mãe do traficante Edézio Pedro do Nascimento Fonseca, de 50 anos, que também entrou na estatística após ser assassinado na manhã do dia 11, enquanto conduzia uma motocicleta na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA).

Todos os 39 assassinatos seguem sendo investigados por equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). Já os dois latrocínios estão sendo apurados pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf).