Em entrevista, o Coronel Jorge Luiz da Polícia Militar, que acompanhava a ação no local, afirmou que não foram feitos reféns, apesar de haver clientes no interior da agência. "Não houve refém, nos já trouxemos duas pessoas suspeitas, mas não foram identificados como sendo o segundo autor desta ação".

Ainda segundo o Coronel, os dois assaltantes planejavam o crime dese a semana passada,  já que foram reconhecidos pelo vigilante, que afirmou ter visto um deles na sexta-feira (26) na agência. 

"Foi uma tentativa de roubo, segundo o que conversamos com o vigilante que participou da ocorrência, eles tiveram aqui semana passada, com certeza estudando local, aguardando a oportunidade de praticar a ação. Hoje eles chegaram aqui em dois novamente, um deles entrou na agência usando simulacro de pistola e por isso conseguiu passar pela porta detectora de metal".

Depois, militar explica que o criminoso chegou próximo ao vigilante e anunciou o roubo. O vigilante, de forma instintiva, deu um tapa na mão onde estava segurando a arma e imediatamente desferiu um tiro à queima roupa. O marginal caiu no chão, enquanto que o comparsa, que ainda não estava na agência e portava um revólver calibre 38, saiu correndo, deixando o revolver cair.

"Estamos efetuando diligências para localizar esse segundo meliante que participou da tentativa de roubo. Um deles conseguiu passar na porta, o outro ficou aguardando, então com certeza a ação seria render o vigilante e depois o segundo entraria na agência e praticaria o roubo", explicou o Coronel. 

O assaltante baleado no lado esquerdo do peito foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) consciente, segundo o Coronel Jorge Luiz, a polícia ainda investiga sua ficha criminal.