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Quinta, 17 Janeiro 2019 | FolhaMax
Principal ministro do presidente da República, Jair Bolsonaro, Paulo Guedes defende a investigação de ex-governadores pela quebradeira generalizada nos estados. Em Mato Grosso, o ex-governador Pedro Taques (PSDB) será alvo deste procedimento, já que entregou o cargo com déficit de cerca de R$ 4 bilhões.
A informação consta no jornal O Globo. A publicação destaca que o governador do Pará , Helder Barbalho (MDB), afirma que o governo federal capitaneará um processo para responsabilizar os ex-governadores e Tribunais de Contas Estaduais (TCEs) pela situação precária financeira dos estados.
Paulo Guedes teria dito para Baralho que a intenção é fechar um acordo com os novos governadores para que uma investigação seja iniciada. O governador ainda explica na reportagem, que há uma clara compreensão do governo federal que os novos governadores buscam pelo acerto financeiros em seus respectivos Estados e precisam ser excluídos da responsabilidade do caos econômico supostamente ocasionado pelos antecessores. 
Também será determinado que os novos governadores levantem possíveis omissões de técnicos das cortes estaduais de contas que legitimaram gestões que não foram responsáveis no campo fiscal.
Por fim, Barbalho garante que o assunto será debatido no Fórum dos governadores, marcado para o início de fevereiro. Na ocasião, os novos governadores devem avaliar a situação de como responsabilizar os ex-gestores pelo caos de cada Estado. 
DECRETO DE CALAMIDADE
Mauro Mendes decretou estado de calamidade financeira no Estado em razão do caos financeiros instalado desde a gestão passada. A decisão foi revelada após reunião em Brasília ,com ministro Paulo Guedes. 
Em sua justificativa, ele ressalta o acúmulo de dívidas de restos a pagar na ordem de R$ 3,9 bilhões. A dívida tem causado o atraso de meses no pagamento de fornecedores de serviços essenciais à população, além de dificultar a quitação em dia dos salários dos servidores públicos.
“Mato Grosso tem um grande potencial, mas agoniza pelo excesso de despesas, pelo crescimento da folha e pelos repasses que o Executivo não consegue mais suportar. Embora a economia privada vá bem, o Estado vai mal. Não honra com suas despesas básicas na Saúde, na Segurança, e corre o risco de colapsar serviços essenciais para a vida do cidadão”, afirmou.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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