Três policiais civis e um militar são presos por assassinato, tráfico e corrupção em MT

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Quarta, 08 Maio 2019 | FolhaMax
Uma operação da Polícia Civil, deflagrada na manhã desta quarta-feira (08.05), após investigações da Corregedoria de Polícia, prendeu três policiais civis e um soldado da Polícia Militar, e cumpriu 11 mandados de buscas e apreensão, nos municípios de Vila Bela da Santíssima Trindade, Campos de Júlio, Cáceres e Várzea Grande.
Em cumprimento de mandados de prisão preventiva foram presos dois investigadores de polícia, um na cidade de Vila da Santíssima Trindade e outro em Campos de Júlio, e um escrivão na cidade de Várzea Grande. O soldado  teve o mandado de prisão cumprido em Vila Bela da S. Trindade, com apoio da Corregedoria da Polícia Militar.
As investigações são decorrentes de crimes de latrocínio, tráfico de drogas, corrupção passiva e outros, praticados no município de Vila Bela da Santíssima Trindade, locais onde os policiais eram lotados na época dos fatos. Um investigador conseguiu depois transferência para cidade de Campos de Júlio, local de sua prisão.
O escrivão de polícia é de Vila Bela, mas estava licenciado e teve o mandado de prisão cumprido em Várzea Grande, em uma casa que pertence ele. No local foram apreendidos armas de fogo. Os policiais também fizeram buscas na casa do pai do escrivão e encontraram uma munição de fuzil. Foi apurado que o escrivão tinha duas residências e um imóvel comercial em Várzea Grande.
A vítima do latrocínio é Jefferson Barrantes, fato ocorrido em 2018. Segundo as apurações,  "Jeffinho", como conhecido, era traficante de drogas e fazia o transporte de entorpecentes da Bolívia para a região de fronteira.
As investigações apontam que houve dois  carregamentos interceptados pelos policiais, em que um deles os policiais negociaram com o traficante para não prendê-lo e ficar com a droga ou parte dela. Posteriormente, numa outra abordagem houve desentendimento do traficante com os policiais e ele foi morto.
Os policiais vão passar por audiência de custódia, nas comarcas dos municípios onde foram presos, que devem definir os locais em que permaneceram presos.
A operação teve a participação de 48 policiais civis (delegados, escrivães e investigadores) da Corregedoria de Polícia, Diretoria de Atividades Especiais (POLINTER, GGCO, GOE, DRE, Defron), Regional de Pontes e Lacerda e, Comando Geral da Polícia Militar por meio da  Corregedoria da Corporação.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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