Sem nomes em Cuiabá, PSB prioriza candidaturas em VG e Rondonópolis

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Terça, 29 Outubro 2019 | FolhaMax
Durante encontro realizado nesse sábado, em Cuiabá, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) anunciou que o partido terá candidatos a prefeito em pelo menos dez dos maiores municípios de Mato Grosso. 
Durante o evento, que teve a presença do presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, mais de 500 pessoas assinaram ficha de filiação, dentro da proposta de fortalecer e dar sustentação à legenda. Atualmente o PSB tem dois deputados estaduais no Estado, três prefeitos e 139 vereadores.
“Estamos consolidando o partido nas principais cidades do Estado. Cidades importantes para Mato Grosso em termos de composição, do fortalecimento do partido para as próximas eleições em 2020”, disse o presidente do PSB em Mato Grosso, deputado estadual Max Russi, em entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Vila Real. 
De acordo com Max Russi, as cidades já definidas que terão candidatos a prefeito são Rondonópolis, Várzea Grande, Cáceres, Sinop, Alta Floresta, Barra do Garças, Jaciara, Campo Verde, Tangará da Serra e Paratinga. Em Várzea Grande, a aposta é o empresário Flávio Vargas, do ramo de frigoríficos e que assumiu recentemente o comando do partido. 
Em Cuiabá, segundo o presidente regional do PSB, ainda não existe uma definição. “O PSB ainda não apresentou nenhum nome como pré-candidato a prefeito na nossa Capital. Estamos compondo uma chapa de vereador, uma chapa completa, bons candidatos, e vamos analisar se de nossos filiados, de nossos militantes, alguém quiser colocar o nome e levar a bandeira do partido defender as ideias, com certeza terá todo o apoio da direção estadual”, explicou Max Russi. Segundo ele, é desejo tanto do PSB estadual, como do nacional, ter candidatura em Cuiabá, mas no momento a prioridade é construir um partido forte nos 141 municípios e definir boas chapas para vereadores.
Sobre o apoio a outras candidaturas a prefeito de Cuiabá, Russi diz que não descarta, desde que tenha bons projetos para a cidade, mas que a prioridade é montar uma boa chapa de vereadores. Com três vereadores na Capital, a meta do PSB é manter estas cadeiras e se possível aumentar a representatividade. “Na Capital eu tenho colocado o seguinte: vamos valorizar o nosso diretório, os nossos candidatos a vereador. Nós queremos que a nossa chapa a candidato a vereador nas eleições de Cuiabá defina o caminho que vai trilhar então nos temos a possibilidade de fazer a conversa com todos e definir aquilo que vai ser melhor para o PSB, dentro daquilo que o PSB acredita”, explicou.
A estratégia do PSB é montar chapas fortes para disputar as proporcionais na Capital e também no interior e o objetivo, a partir da eleição de bons nomes como vereador, é definir candidatos com potencial para disputar em 2022 eleições para deputado estadual e federal. “Estamos focados em construir no Estado de Mato Grosso como um todo, nos 141 municípios, e, por isso, estamos felizes com as filiações que estamos recebendo, as cidades polos que terremos candidatura, e com certeza vamos levar o nome do PSB para todo o estado”.
Segundo o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o partido, que completou 72 anos de história, não vai se afastar de suas raízes e continua trabalhando para diminuir as desigualdades sociais. “O partido tem uma longa história na vida política republicana. Não vai mudar o nome, mudar o símbolo, mudar seus ideais. Ele vai atualizá-lo, ser contemporâneo, da vida politica nacional procurando contribuir, sobretudo, fazendo com que a desigualdade no pais possa diminuir e continuar na linha de um partido progressista como sempre foi”, afirmou.
Para isso o PSB está fazendo uma autorreforma partidária. De acordo com a diretora da Fundação João Mangabeira em Mato Grosso, Aparecida Alves, o partido vai discutir com a sociedade pelos próximos dois anos, fazendo uma profunda reflexão. “O PSB é hoje o único partido no Pais que está fazendo essa autocritica. Vai discutir com a sociedade todo o seu estatuto, o seu manifesto. Hoje nos temos 33 partidos constituídos no País. Não tem ideologia para todas essas siglas. Há uma necessidade de enxugamento e os partidos que vão sobreviver são aqueles que estiverem próximos da sociedade, que respire o anseio do povo”, analisou o dirigente do PSB.
“O nosso programa é de 1947 e a necessidade de atualizar em face de mudanças que aconteceram desde então, é imperativo. E essa é a principal mudança, no programa e no manifesto, sobretudo, trazendo para o partido nova comunicação através dos modernos meios de comunicação digital atualizando a comunicação, seu programa o seu manifesto e sua politica internacional com partidos que tenham afinidade e que defendam também um socialismo democrático assim como acontece com o socialismo português , hoje governando aquele país, com o PSOE, Partido Socialista Operário Espanhol, como tantos outros”, completou o presidente nacional, Carlos Siqueira. 
Presente também ao encontro, o vice-presidente nacional do PSB, o senador e ex-governador do Amapá João Capiberibe, explicou que o partido, com seu presidente, está percorrendo os estados para debater, discutir e transmitir à militância esse processo de inovação partidária. “Nós queremos um partido abeto, que tenha conexão direta com o povo”, resumiu.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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